Sporting 1-2 Porto | Dragão implacável firme na corrida pelo título

António Pedro Santos / Lusa

O “clássico” da 20ª jornada da Liga bwin caiu para o lado “azul-e-branco”. Sporting e Porto defrontaram-se em Alvalade, num jogo que foi repartido e intenso, com alguns lances muito interessantes, até ao tento portista, marcado aos 61 minutos por Matheus Uribe.

A partir daqui o “leão” caiu de produção, desanimado pelo facto de ver como muito provável a perda de mais pontos, quando sabia que tal lhe era “proibido”. Nos descontos, porém, Pepê ampliou e Chermiti reduziu ao cair do pano. O 2-1 ditou mais um triunfo dos “dragões”, que assim se colocaram a cinco pontos do líder Benfica, enquanto os “verdes-e-brancos” estão a 15 dos rivais lisboetas e a dez do Porto.

Bom jogo… até ao primeiro golo do Porto

Algumas surpresas nos “onzes” das duas equipas. No Sporting, Hidemasa Morita nem no banco ficou, local onde começou Nuno Santos, preterido por Fatawu, e com Héctor Bellerín a começar na direita. Perante muitas ausências, o Porto apresentou Pepê e André Franco de início. Seja como for, as duas equipas lançaram-se à procura do golo, com lances de parada e resposta. Só a vitória interessava.

O primeiro grande lance de perigo surgiu aos 20 minutos, quando Marcus Edwards, vindo de trás, surgiu na área a rematar, mas tentou colocar tanto a bola que esta saiu rente ao poste esquerdo da baliza de Diogo Costa. Pouco depois foi Bellerín a fugir pela direita e a cruzar atrasado, mas Francisco Trincão rematou fraco, num lance perigoso. O golo do Porto rondou aos 33, quando Mehdi Taremi, isolado, desviou para a barra e Iván Marcano, na recarga, com a baliza escancarada, cabeceou por cima.

Ainda antes do intervalo (35′), Rúben Amorim lançou Paulinho, para jogar ao lado de Chermiti, saindo Trincão, aparentemente por problemas físicos. E o jovem Chermiti quase marcava aos 41 minutos, com Marcano a bloquear um remate do sportinguista com selo de golo. Antes do descanso, Edwards obrigou Diogo Costa a enorme defesa, na sequência de um livre directo. Porém, o portista João Mário era o MVP ao intervalo, com um GoalPoint Rating de 5.9, fruto uma ocasião flagrante criada, um passe de ruptura e três dribles eficazes em quatro.

O Porto chegou à vantagem aos 61 minutos. Uribe trabalhou à entrada da área Manuel Ugarte tentou o corte, mas o que conseguiu foi isolar o médio portista que, perante Adán, atirou para o 1-0, ao oitavo remate dos “dragões”, segundo enquadrado. Um tento que foi como que um balde de água gelado no público de Alvalade e no próprio jogo. O “leão” esmoreceu, os da Invicta passaram a jogar de forma mais expectante, à procura do erro e de encurtar espaços no seu meio-campo.

Ainda assim, aos 87 minutos, Chermiti esteve perto do empate, valendo Diogo Costa, e aos 90, o atacante marcou mesmo, após primeira estirada do guardião portista, mas o lance foi anulado por fora de jogo do jovem. Do outro lado contou mesmo o 2-0, com Pepê, isolado, a “matar” o jogo nos descontos, com uma “picadinha” sobre Adán. O melhor que o Sporting conseguiu foi reduzir por Chermiti, de cabeça, no derradeiro lance.

MVP GoalPoint: Matheus Uribe

O melhor em campo em Alvalade foi o homem que começou a decidir este “clássico”. Matheus Uribe não só marcou o golo inaugural, como esteve incansável defensivamente, com seis recuperações de posse e 11 acções defensivas, das quais destacamos três desarmes e um bloqueio de remate. Terminou com um excelente GoalPoint Rating de 7.7.

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