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Doenças crónicas aumentam o risco de suicídio

Um estudo norte­-americano mostra como é que as doenças crónicas, como dores nas costas, diabetes, distúrbios do sono e HIV, entre outras, podem aumentar o risco de uma pessoa acabar com a própria vida.

O levantamento incluiu 2674 indivíduos que morreram por suicídio entre 2000 e 2013, que
foram comparados a um grupo de 267 mil pessoas.

O estudo, realizado pelo Centro de Pesquisas do Sistema de Saúde Henry Ford, encontrou
relação entre 17 diferentes condições e a probabilidade aumentada de acabar com a
própria vida, de um total de 19.

São elas: asma, dor nas costas, lesões cerebrais, cancro, insuficiência cardíaca congestiva (quando o coração já não consegue bombear o sangue eficazmente, por isso o sangue fica acumulado, particularmente no fígado, pulmões, membros inferiores e superiores), transtorno pulmonar obstrutivo crónico, diabetes, epilepsia, VIH/SIDA, doenças cardíacas, hipertensão, enxaqueca, doença de Parkinson, transtorno renal, distúrbios do sono e acidente vascular cerebral (AVC).

Indivíduos com lesão cerebral causada por trauma, por exemplo, demonstraram uma
propensão nove vezes maior ao suicídio, enquanto que entre indivíduos com VIH/SIDA o
risco era o dobro. A associação de duas doenças também aumentava consideravelmente a tendência, embora as taxas de mortalidade por muitas doenças tenham diminuído nos últimos anos, devido a novas tecnologias e tratamentos, os números do suicídio continuam a aumentar em todas as faixas etárias.

Segundo os especialistas, entender e documentar as razões que levam ao suicídio é cada vez mais importante. Só nos EUA, a mortalidade por suicídio aumentou 24% nos últimos 15 anos.

ZAP // Move

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