Agravamento é uma preocupação. Estudo mostra que apenas 20% dos doentes acham que a sua saúde é boa ou muito boa.
A doença renal diabética (DRD) afeta cerca de 700 milhões de pessoas em todo o mundo.
Está associada a um risco três vezes maior de mortalidade por todas as causas, quando comparada a pessoas sem DRD.
O estudo ‘Doença Renal Diabética (DRD) em Portugal – A visão dos doentes’ quis perceber como se sentem quase 200 doentes portugueses.
E a análise da Spirituc, enviada ao ZAP, é elucidativa: 75% dos doentes inquiridos estão extremamente preocupados com o agravamento da doença renal e o potencial risco de terem de realizar diálise – um procedimento artificial que remove os resíduos e a água em excesso no sangue.
O desconhecimento também é evidente: 67% desconhecem o estado da sua doença; 32% das pessoas com doença renal diabética “não sabem nada ou quase nada sobe a doença” aquando do diagnóstico.
86% dos inquiridos acham muito importante a realização das análises relacionadas com a sua função renal; mas cerca de 11% admitem não ter realizado análises aos parâmetros renais no último ano, conforme preconizado pelas recomendações clínicas.
Os envolvidos neste estudo destacaram (43%) que o maior impacto da doença é a nível pessoal: acompanhamento médico muito regular; restrições alimentares; instabilidade emocional; perda de qualidade de vida e autonomia.
A maioria admite que precisa de algum tipo de apoio: na adoção de uma alimentação saudável, apoio financeiro, na compra de medicação ou alerta para a monitorização da sua função renal.
Quase todos os inquiridos (95%) coloca os profissionais de saúde como fonte principal de informação privilegiada; 13,4% também recorrem muito à internet.
O maior desafio para os doentes com DRD é aceitarem o diagnóstico e a principal frustração, para além do diagnóstico, é o controlo da doença; o principal sucesso é a não progressão da doença, em linha com o principal desejo e expectativa que é manter a doença controlada.
Hoje, 14 de Março, assinala-se o Dia Mundial do Rim.