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Djokovic diz que lhe deram comida que o “envenenou” no Open da Austrália em 2022

Diego Fedele / EPA

O tenista Novak Djokovic alega que lhe serviram comida “envenenada” no hotel onde esteve detido em Melbourne, durante o Open da Austrália de 2022, antes de ter sido deportado por não ter levado a vacina contra a covid-19.

O visto do tenista sérvio foi cancelado em 2022, pelas autoridades australianas por se ter recusado a levar as vacinas contra a covid-19 quando se preparava para disputar o Open da Austrália.

Acabou por ser detido num hotel em Melbourne, durante cinco dias, antes de ser deportado após um apelo para o Tribunal Federal australiano que não deu razão ao tenista.

“Fui alimentado com comida que me envenenou”

Agora, numa entrevista à revista GQ, revela que ainda se sente traumatizado com a experiência que viveu em 2022, lançando a suspeita de que pode ter sido envenenado na Austrália.

“Tive alguns problemas de saúde. E percebi que no hotel, em Melbourne, fui alimentado com comida que me envenenou“, conta.

Djokovic acrescenta que teve “algumas descobertas” quando regressou à Sérvia após a deportação da Austrália. “Nunca contei isto a ninguém publicamente, mas descobri que tinha um nível muito elevado de metais pesados“, nomeadamente “chumbo e mercúrio“, aponta ainda.

Quando o jornalista da GQ lhe pergunta se está a dizer que foi da comida, o tenista “encolhe os ombros e levanta as sobrancelhas”, notando que “essa é a única maneira“, como cita a revista.

Após a divulgação da entrevista, Djokovic foi pressionado pelos media australianos a comentar as suas alegações quando chegou a Melbourne para disputar o Open da Austrália 2025, onde espera conquistar a sua 25ª vitória em Grand Slam.

Mas o tenista diz que não quer “falar mais detalhadamente sobre isso”. “Gostaria de me focar no ténis“, aponta.

Em 2022, viu gorada a possibilidade de disputar o Open da Austrália devido à covid-19. “Estou pronto para não ser o melhor de sempre por causa da vacina”, disse na altura.

O hotel onde Djokovic ficou detido à espera da deportação é utilizado para abrigar imigrantes irregulares, nomeadamente requerentes de asilo, e já foi alvo de queixas por, alegadamente, servir comida infestada de larvas.

ZAP //

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