Dívida herdada obriga CDS a não afastar venda de sedes

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Manuel de Almeida / Lusa

O eurodeputado Nuno Melo fala aos jornalistas à chegada à reunião do Conselho Nacional do CDS-PP

O eurodeputado Nuno Melo

A nova direção do CDS-PP herdou uma pesada dívida que obriga o partido a encontrar formas de ultrapassar a complicada situação financeira.

O Público avança, este domingo, que está em preparação uma campanha de angariação de donativos, além de uma medida que passa pelo pagamento de quotas que até agora eram facultativas.

Em conselho nacional, o partido definiu o pagamento obrigatório de quotas de dois euros por mês, revogando uma deliberação de 30 de outubro de 2008.

“O regulamento financeiro implicou a aprovação das quotas de dois euros por mês. (…). As quotas são obrigatórias já a partir de maio. Até agora eram facultativas, mas a nova direção entende que as quotas devem ser obrigatórias. Para quem quiser ser eleito, votar e participar nas eleições internas as quotas passam a ser obrigatórias”, justificou o secretário-geral Pedro Morais Soares.

Uma fonte centrista revelou ao diário que outras formas de financiamento deverão passar pela angariação de fundos para estancar a dívida deixada pela anterior direção, além da venda de sedes do partido.

A direção de Francisco Rodrigues dos Santos decidiu avançar com a venda da sede de Olhão. Neste momento, a atual direção não afasta a possibilidade de vir a alienar mais uma ou duas sedes para reforçar os cofres do partido.

Para já, o CDS não revela que sedes podem vir a ser vendidas.

Relativamente à sede nacional, no Largo do Caldas, o partido garante apenas que o CDS vai manter-se naquelas instalações que são propriedade do Patriarcado de Lisboa.

ZAP //

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