Dissidentes da IL vão fundar novo partido a tempo das autárquicas de 2025

José Coelho / LUSA

O presidente do partido Iniciativa Liberal (IL) Rui Rocha discursa durante um jantar/comício

O ex-candidato à liderança da IL, José Cardoso, está a recolher assinaturas para fundar um novo partido liberal focado no poder autárquico.

José Cardoso, ex-candidato à liderança da Iniciativa Liberal (IL), está a lançar um novo partido político, o Partido Liberal Social (PLS), com o objetivo de disputar as eleições autárquicas de 2025.

Após se desfiliar da IL há cinco meses, Cardoso e outros dissidentes do partido, juntamente com membros da sociedade civil, estão atualmente a recolher as assinaturas necessárias para a formalização do PLS. O PLS promete promover uma política autárquica de proximidade, focada na descentralização e em resolver os problemas das pessoas diretamente nas suas comunidades, explica o Público.

Cardoso, que criticou a direção da IL por ser “centralista” e por “não respeitar os princípios liberais”, defende que o novo partido será descentralizado e próximo das pessoas. “Queremos um partido muito autárquico“, afirma, destacando a importância da gestão local, adaptada às necessidades específicas de cada região. A justiça também será uma prioridade para o PLS, com a promessa de defender a liberdade através de um sistema judicial mais eficiente.

Além da descentralização e da justiça, o PLS abordará temas como soberania nacional, defesa e segurança pública, questões que Cardoso acredita serem evitadas por outros partidos por terem medo de perder eleitorado.

Para garantirem a formalização do partido, Cardoso e a sua equipa têm de conseguir 7500 assinaturas necessárias, esperando concluir este processo após o Verão. O PLS será então apresentado ao Tribunal Constitucional. Paralelamente, estão ainda a ser desenvolvidos cinco documentos estratégicos fundamentais: Identidade Política, Declaração de Princípios, Programa Político, Estatutos e Regras de Prática Política. Uma das inovações propostas é a criação de círculos uninominais para a eleição dos dirigentes do partido, substituindo as listas tradicionais.

ZAP //

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