Memorando de entendimento com a Liga Portugal foi considerado extinto pela Federação Portuguesa de Futebol.
O processo de centralização dos direitos televisivos no futebol português já não conta com a Federação Portuguesa de Futebol.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo jornal A Bola, que explica que a federação já “apagou” o memorando de entendimento com a Liga Portugal.
O documento foi assinado no início deste ano, entre as duas entidades, para criar uma sociedade que tratasse deste processo da centralização dos direitos televisivos, que deverá mudar muito o futebol português a partir de 2027 (caso o processo chegue ao fim).
A Federação Portuguesa de Futebol decidiu afastar-se deste negócio porque soube que os clubes que pertencem à Liga Portugal, e a própria Liga, anunciaram a criação de uma empresa para tratar deste processo. Sem consultarem a Federação.
Nessa empresa haverá quatro administradores: Pedro Proença (presidente da Liga Portugal), Tiago Madureira e Rui Caeiro (directores-executivos da Liga Portugal) e Domingos Soares de Oliveira (dirigente do Benfica).
Assim, e depois desse anúncio, Fernando Gomes e a sua direcção entenderam que serão a Liga e os seus clubes a tratarem do processo.
No contexto dos direitos televisivos, o campeonato português apresenta o pior rácio (15) na Europa – entre os campeonatos principais – de desproporcionalidade entre os clubes mais bem pagos e menos bem pagos.