A direção do Jornal de Notícias e do desportivo O Jogo apresentaram a demissão em bloco, devido à degradação das condições para o exercício do cargo perante as medidas anunciadas pelo Global Media Group que pretende rescindir com 150 a 200 trabalhadores.
Numa nota enviada à Lusa, o Conselho de Redação (CR) do JN sublinha que a tomada de posição conjunta dos diretores daquele título, foi recebida com “grande consternação”.
O CR entende que este é um “sinal inequívoco de que esta redação e quem a lidera não aceitam que se possa denegrir publicamente um jornal, os seus leitores e até uma região e um país”.
A constante degradação das condições funcionais, tecnológicas e institucionais de exercício de funções, sustentou a decisão tomada hoje pela direção que se mantém em funções até que seja nomeada outra equipa.
As medidas anunciadas e em preparação para o JN e as suas revistas tornaram, assinala o CR, “por demais evidente o desalinhamento estratégico”, tendo conduzido à demissão de diretora Inês Cardoso, dos diretores-adjuntos Pedro Ivo Carvalho, Manuel Molinos e Rafael Barbosa, e do diretor de Arte, Pedro Pimentel.
O CR enaltece “o esforço e a forma empenhada como a Direção do JN aguentou o jornal nos tumultuosos tempos” que atravessam juntos, “particularmente difíceis nos últimos meses, tentando fazer o melhor jornal todos os dias, independentemente dos meios e vontades”.
Sublinhando a verticalidade, seriedade e integridade de Inês Cardoso, o CR agradece ainda o trabalho da direção do JN “em defesa de um jornal que não é de quem o faz, mas de quem o compra – e foram mais de 23 mil em outubro – e de quem o lê, cerca de 400 mil, todos os dias, entre papel e online”.
Esta é a segunda demissão em bloco, em 48 horas, da direção de órgãos do Global Media Group (GMG), depois de a direção da TSF se ter demitido também esta terça-feira.
A Administração do GMG, que detém o JN e TSF, abriu recentemente um programa de rescisões por mútuo acordo abrangendo 150 trabalhadores, justificado com a necessidade de “contrariar uma situação financeira muito complicada“.
Estarão em causa 56 trabalhadores dos serviços partilhados e setor comercial, 40 da redação do Jornal de Notícias, 30 da TSF e um número ainda por definir do desportivo O Jogo.
A redação do JN criou uma petição pública e a iniciativa “Somos JN“, com o objetivo de alertar para as consequências do despedimento coletivo no jornal, que entre a sede no Porto e a delegação de Lisboa tem cerca de 90 profissionais.
“Um corte desta dimensão será a morte do JN como o conhecemos e a destruição da ligação centenária às pessoas, às instituições e aos territórios”, lê-se no texto da petição.
Esta quarta-feria, também a Comissão de Trabalhadores da TSF alertou que é “completamente impossível” fazer rádio, como os portugueses a conhecem, com menos 30 pessoas, avisando que a TSF “está em vias de extinção”.
ZAP // Lusa
O esquerdismo já não consegue vender jornais. O povo esquerdista não tem dinheiro para isso. Tomara ele ter alguma coisa para comer. Estamos na cauda da Europa.
A TVI domesticada pela CNN, a SIC idem pela SKY (ambas metem nojo no critério da Guerra de Isrrael contra o Povo Palestino)… resta a RTP coloda ao Governo… ahhhh e a CM Ligada à poluição do Tejo, pela Celtejo…
Temos de dar mais atenção aos Regionais… Piratas, e … porque não?!
Queremos a Verdade Verdadeira ou a “verdade” fabricada???!!!
EX:
Em minha casa temos MEO Box, mas não usamos os canais “noticias ou generalistas”, vivemos sem o stress imposto, já basta o dia a dia… umas novelas turcas, umas músicas avec’s… uns filmes da velha guarda… enfim, descongestionar do proforma… do standard…