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O dinheiro é importante para a saúde – mas não no sentido que costuma pensar

A desigualdade de rendimentos está a provocar uma crise de saúde mental. Estudo mostra o perigo de ser pobre.

O dinheiro pode não comprar a felicidade. Mas, afinal, “compra” saúde – e não é através de tratamentos mais caros.

Um estudo salienta, não a quantidade de dinheiro que temos, mas sim a comparação do dinheiro que temos com o dinheiro que os outros têm.

Ou seja, a desigualdade de rendimentos está a provocar uma crise de saúde mental, alerta esta análise.

Uma pessoa que se sente pobre no seu contexto, comparando com os rendimentos das pessoas que a rodeiam, tem maior risco de ter problemas de saúde potencialmente mortais.

Outra possível consequência são transtornos fatais causados por consumo de substâncias – as “mortes por desespero”, cita o Business Insider.

O estudo baseia-se em diversos dados dos últimos 18 anos dos EUA, entre saúde comunitária, taxas de hospitalização e mortalidade.

Os locais onde a saúde comunitária estava pior eram também os locais onde as condições económicas eram as piores.

E a desigualdade de rendimentos também costuma provocar vergonha e tristeza. As comparações sociais tornam-se graves, as pessoas não falam normalmente com os seus vizinhos mais ricos.

E depois vem a solidão – que também prejudica o organismo humano, aumentando a ansiedade, o stresse e piora os sistemas imunitário e cardíaco, além de alecerar o envelhecimento.

Outro aspecto, de sinal dos tempos: ver as publicações dos milionários nas redes sociais acentua a indignação – e piora a saúde dos mais pobres.

ZAP //

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