O Governo da Dinamarca concordou em gastar pelo menos 200 milhões de dólares para melhorar a capacidade de defesa no Ártico.
O reforço financeiro de 1,5 mil milhões que a coroa dinamarquesa irá disponibilizar, vai fazer com que o país tenha capacidade de melhorar e aumentar a sua vigilância na região.
A emissora dinamarquesa TV 2 informou que o financiamento do Estado deverá incluir o uso de drones de longo alcance para que a zona possa ser facilmente monitorizada e controlada.
O serviço de televisão estatal também revelou que as várias iniciativas estavam previstas para 2023, mas ainda assim pode demorar alguns anos até que estas sejam totalmente implementadas.
A necessidade de aumentar o controlo na região do Ártico surge numa altura em que a Rússia também tem tentando fortalecer a sua presença económica e militar na região, ao mesmo tempo que compete pelo domínio com o Canadá, Estados Unidos, Noruega e China.
Em 2019, o país pôs em marcha um navio quebra-gelo movido a energia nuclear, com o objetivo de alcançar os seus ambiciosos planos: explorar a área comercial da região.
O envio do veículo fez parte de um programa criado pelo presidente russo, Vladimir Putin, com o objetivo de aumentar o número de navios pesados da frota ártica do país para 13 até 2035, sendo nove deles movidos a reatores nucleares.
Como recorda a Sky News, em junho do ano passado, o líder russo foi forçado a declarar estado de emergência depois de 20 mil toneladas de diesel serem derramadas num rio dentro do círculo ártico.