O PS e a IL mostram-se abertos à ideia de integrar estrangeiros nas forças portuguesas, mas o Governo não está a equacionar a possibilidade.
O Partido Socialista (PS) e o Governo estão em desacordo sobre a contratação de estrangeiros para combater a falta crescente de efetivos nas Forças Armadas.
Enquanto o PS está aberto a “refletir” sobre a possibilidade de incluir imigrantes nas fileiras militares, à semelhança do que acontece em países aliados como Espanha ou o Reino Unido, a Ministra da Defesa, Helena Carreiras, considera que a medida é complexa e “não deve ser equacionada” para resolver os problemas de pessoal.
O gabinete da Ministra frisa ainda que, no final de 2022, o Governo iniciou “um caminho de valorização salarial e revisão da tabela remuneratória dos militares das Forças Armadas, que permitiu em muitos casos aumentos superiores a €100/mês nas categorias remuneratórias mais baixas”.
A ideia já foi discutida pelo Presidente da República e defendida por oficiais-generais reformados e tem voltado ao debate público no contexto da crescente escassez de efetivos nas Forças Armadas. No entanto, a medida implicaria uma revisão constitucional, pois atualmente as Forças Armadas são compostas exclusivamente por cidadãos portugueses, lembra o Expresso.
Francisco César, vice-presidente da bancada do PS, expressou abertura para a reflexão sobre o assunto, mas destacou que tal mudança exigiria um “debate franco e aberto com a sociedade civil” e um “consenso amplo e alargado das forças políticas”.
Apesar da perda de 7% dos efetivos nas Forças Armadas em 2022, a Ministra da Defesa mantém uma posição mais conservadora. Segundo uma fonte oficial, o foco do Governo é no “atual modelo de profissionalização”, rejeitando a ideia de alargar o recrutamento à população imigrante.
Por enquanto, o processo de revisão constitucional iniciado este ano por causa da lei dos metadados não inclui a questão da composição das Forças Armadas. Os socialistas e o Governo também preferem concentrar-se nas metas atuais para atrair recrutas portugueses e reter pessoal.
Entre os outros partidos, a Iniciativa Liberal (IL) admite a possibilidade de recrutamento de militares estrangeiros, enquanto o Chega é contra, insistindo na necessidade de reforçar incentivos para portugueses ingressarem na carreira militar. O PCP, PAN, e o Livre também não defendem a proposta, enfatizando a necessidade de valorizar os militares nas condições atuais.
Está tudo louco !!!!!
Who cares? Portugal ainda não mudou de nome? Vejam lá isso….
Tenham vergonha …. nunca tal deverá acontecer ou ser permitido. Voltem a obrigar os mancebos (homens e mulheres) com vinte anos a cumprirem pelo menos quinze meses de serviço militar obrigatório. Para fazer uma alteração na Constituição da República Portuguesa, nem pensem os Deputados em fazer tal …. obrigatoriamente terá que ser feita um REFERENDO, para que toda a população Portuguesa tenha oportunidade de se pronunciar.
Mais caricato deve ser impossível.
Talvez o grupo Wagner queira vir…
Já agora : porque não exigir aos políticos prestarem também serviço militar, mesmo que minímo, ou serviço cívico antes de serem políticos. Pelo menos generais, ou oficiais-generais não há falta : é só vê-los nas televisões, tipo treinador-de-bancada, e a faturarem os “bitaites”.
Também se pode aceitar padeiras do tipo Aljubarrota.
Caro Manel,
O grupo Wagner ( os seus elementos ),ou outros idênticos, caso fossem aprisionados em operações, seriam considerados muito provavelmente mercenários, e como tal não ao abrigo das chamadas leis da guerra. A não ser que alguns dos “iluminados” legisladores lhe facultem, entretanto, a nacionalidade portuguesa. Mas gente deste tipo, conforme ,se tem visto não tem interesse. Que fiquem com o “Putinxx” e com o “Lucas::……”, já que o “PeriG…. ” já foi.
Claro que está tudo louco !!!
Quando se colocam putos e miúdas, como por exemplo a ministra da habitação, a decidir, o que esperam ?
Onde é que estão os iluminados que defenderam o fim do Serviço Militar Obrigatório ? Pulhíticos e militares ?
Esses é que deviam ser convocados para dar explicações, apresentarem os estudos em que sustentaram as decisões e serem varridos de toda e qualquer função pública para sempre até à 10ª geração.
Mas, por aqui, o único responsável é um mísero pilha galinhas.
Realmente este país está a descambar para o abismo. Mas quem foi a luminária que pensou sequer em pôr cidadãos dos PALOP a servirem as Forças Armadas Portuguesas ou outras idiotices do género? Os espanhóis e os ingleses já têm ou concordam em ter Forças Armadas baseadas em indivíduos estrangeiros? O que é que nós temos a ver com isso? Se queremos Forças Armadas profissionalizadas o país terá se lhes dar condições para esses voluntários tenham empenho e se sintam realizados a ter essa profissionalização, como em qualquer emprego ou profissão, senão vão á procura de melhor emprego. Senão voltemos ao Serviço Militar Obrigatório, de que eu fiz parte durante 3 anos, e em que muitos perderam ou deram a vida a defender o que julgaram ser o seu país. Aliás, em tempo de guerra ou paz é obrigação dos seus cidadãos fazerem parte das Forças Armadas do seu país. Ou agora é como no futebol ? Vamos buscar oficiais e soldados a África ou a outro continente qualquer????????????
Se a constituição existe e não permite por alguma razão o é. Criem sim, incentivos.