Deutsche Bank paga 150 milhões por falhas na supervisão de operações de Jeffrey Epstein

O Deutsche Bank vai pagar 150 milhões de dólares (cerca de 133 milhões de euros) para acabar com as as investigações do Estado de Nova Iorque por falhas na supervisão de operações de diversos clientes, entre os quais Jeffrey Epstein, que se suicidou na prisão em agosto de 2019.

Segundo noticiou o Expresso na terça-feira, este acordo marca o fim dos primeiros processos movidos pelo Estado de Nova Iorque contra uma instituição financeira devido a laços comerciais com Epstein, acusado de pedofilia e tráfico de menores.

“Durante anos, o comportamento criminoso e ofensivo de Epstein era bem conhecido, mas as grandes instituições continuaram a desculpar essa história e a permitir-lhe beneficiar da sua credibilidade e dos seus serviços para obterem ganhos financeiros”, afirmou Andrei Cuomo, o governador do estado de Nova Iorque, citado pela agência Reuters.

As autoridades estaduais criticam o Deutsche Bank por não ter vigiado com mais atenção as operações feitas com Epstein quando já se sabia dos crimes financeiros e sexuais. Segundo estas, o banco processou centenas de transações que deveriam ter sido melhor escrutinadas, incluindo incluindo pagamentos às vítimas e a escritórios de advogados.

As operações entre o Deutshe Bank com uma filial do Dansk Bank, bem como as relações com o FBME – banco internacional sediado na Tanzânia – estavam a ser investigadas.

ZAP //

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