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Desemprego volta a descer em Maio, para 14,3%

kate hiscock / Flickr

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A taxa de desemprego em Portugal voltou a recuar em maio, para 14,3%, contra 14,6% em abril, menos 2,6 pontos percentuais do que um ano antes (16,9%), a segunda maior descida homóloga da União Europeia, segundo dados do Eurostat.

De acordo com os dados hoje avançados pelo gabinete oficial de estatísticas da UE, o desemprego tem estado assim a recuar de forma ininterrupta em Portugal no corrente ano, ainda que com ligeiras descidas, pois era de 15% em janeiro, 14,9% em fevereiro, 14,8% em março e 14,6% em abril.

Ainda assim, a taxa de desemprego em Portugal mantém-se como a quinta mais elevada da União Europeia, atrás de Grécia (26,8%, valor de março), Espanha (25,1%), Croácia (16,3%) e Chipre (15,3%), e muito acima da média quer da UE (10,3%), quer da zona euro (11,6%), que se mantiveram praticamente inalteradas (desceu 0,1% na União e estabilizou no espaço monetário único).

Já em termos homólogos, ou seja, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, Portugal registou, pelo segundo mês consecutivo, a segunda maior queda entre os 28 Estados-membros, apenas atrás da Hungria e à frente da Irlanda, com um recuo (-2,6%) bem mais pronunciado do que na média da UE (caiu de 10,9% em maio de 2013 para 10,3% em maio deste ano) e da zona euro (recuo de 12% para 11,6% no espaço de um ano).

Também a nível de desemprego jovem, Portugal conheceu entre abril e maio deste ano um novo recuo, de quase um ponto percentual, baixando de 35,9% para 34,8%, sendo a queda ainda mais marcante em termos homólogos, pois em maio do ano passado o desemprego atingia 39% dos jovens portugueses até aos 25 anos.

Portugal continua a registar, no entanto, a sexta taxa de desemprego mais elevada entre os jovens, atrás de Grécia e Croácia (57,7% e 48,7%, respetivamente, ambos valores referentes ao primeiro trimestre do ano, os últimos dados disponíveis), Espanha (54%), Itália (43%) e Chipre (37,3%), tendo a média na UE e na zona euro descido em ambos os casos uma décima, para os 22,2% e 23,3%, respetivamente.

/Lusa

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