Dermografismo: quando escrever na pele pode afectar a nossa… confiança

Uma reacção da pele, uma urticária que costuma ser associada a reacções a situações de stress.

A pele, o maior órgão do corpo, está constantemente a apresentar “coisas” estranhas. Ou maravilhosas.

Desta vez o assunto é o dermografismo, que parece uma arte porque parece que se escreve na pele – mas, na verdade, é um problema de saúde.

O dermografismo também costuma ser denominado como urticária dermográfica ou urticária factícia.

É uma reacção exagerada da pele ao atrito. A origem será a libertação de substâncias inflamatórias na pele, como a histamina – sem grandes certezas entre a comunidade científica.

A histamina é um composto liberado pelas nossas células, quando estas estão feridas, inflamadas ou com uma reacção alérgica.

Mas o dermografismo também pode aparecer associado a outras doenças (sarna, por exemplo) e à utilização de alguns medicamentos.

Origina sintomas como marcas em alto relevo, vermelhidão, comichão ou sensação de queimadura.

Este problema é comum em pessoas entre 20 e 40 anos de idade – embora possa acontecer em qualquer idade.

Está normalmente associado a reacções da pessoa a situações de stress (gravidez, menopausa, traumas, problemas psicológicos), acrescenta o portal Tua Saúde.

A condição permite escrever na pele, descreve o IFL Science, que no entanto lembra que o dermografismo afecta poucas pessoas – estima-se que entre 2% e 3% da população mundial.

Não é perigosa; mas esta condição peculiar pode afectar significativamente a qualidade de vida da pessoa em causa.

Não só pelos sintomas acima mencionados, mas também porque podem ficar marcas muito visíveis – que podem afectar a confiança, sobretudo, de pessoas mais frágeis.

E o dermografismo, que normalmente não dura para sempre, pode no entanto durar meses ou até anos.

Não tem cura. Mas medicamentos antialérgicos costumam controlar os sintomas.

ZAP //

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