Quando o jogo estava resolvido, treinador da Alpendorada viu o cartão vermelho contra a Assomada. No final, contou literalmente o que aconteceu na conversa com a árbitra.
O encontro decorreu neste domingo, relativo à 13.ª jornada da I Divisão nacional feminina de andebol: em Alpendorada, a Associação Recreativa e Cultural de Alpendorada (ARCA) ganhou contra a Associação Solidariedade Social Assomada, de Carnaxide, por 33-20.
A ARCA, que depois desta vitória ficou às portas do pódio do campeonato, rapidamente ganhou vantagem confortável sobre a última classificada, que acumula 12 derrotas em 13 jornadas.
No entanto, a dois minutos do final, e apesar de a vitória estar garantida (há muito tempo), o treinador da ARCA, Alexandre Monteiro, não concordou com uma decisão da dupla de arbitragem e a sua equipa foi alvo de uma suspensão de dois minutos, por causa dos seus protestos; logo a seguir, o técnico voltou a falar e viu o cartão vermelho.
Depois da partida, contou literalmente o que aconteceu, em entrevista à Rádio Antena Web: “Vou dizer, na íntegra, o que se passou. Sem problema nenhum em pôr as palavras todas”.
“Questionei só uma situação de linha, em que a árbitra se virou para mim e fez uma pergunta, à minha frente. Eu respondo ‘sim’. Só isto. Respondo ‘sim’ e levo dois minutos”, explicou Alexandre, sobre a primeira parte da conversa.
A seguir, o cartão vermelho: “Depois tenho uma expressão, digo ‘é um critério de m***a’ e acabei por ser expulso. Acho que é demasiado fácil expulsar um treinador e tirar uma pessoa do jogo, quando o jogo estava resolvido”.
“Acho que não fui indelicado e só respondi a uma pergunta que a própria árbitra me fez. Respondi que sim e depois disse só que foi um critério de m***a. Utilizei a palavra ‘m***a’, pronto, se calhar se tivesse dito que foi um critério de… Não sei, outra palavra qualquer que pudesse transmitir isso, se calhar não tinha sido expulso, não sei”, continuou o treinador da formação de Alpendorada.
Alexandre Monteiro admitiu que teve culpa na expulsão porque “não deveria estar a falar” com a árbitra, mas lamentou: “Não acho que tenha sido um comportamento tão agressivo, tão mau, para ser expulso”.
Entrevista completa: