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Cristina Ferreira foi absolvida por “traição” à SIC, mas paga caro

A apresentadora de televisão Cristina Ferreira foi absolvida no processo movido pela SIC após a sua saída para a TVI. Mas a empresa da celebridade foi condenada a pagar uma indemnização de mais de três milhões de euros. SIC queria 20 milhões.

A SIC congratula-se com a decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste de condenação da empresa de Cristina Ferreira, a Amor Ponto, ao pagamento de cerca de 3,3 milhões de euros, acrescidos de juros, pela quebra do contrato com a estação, mas estuda a possibilidade de pedir uma revisão de parte da sentença.

O tribunal de Sintra deu razão parcial às partes, mas absolveu a apresentadora.

Já à Amor Ponto foi reconhecido um crédito de 220.668 euros, já com juros, devido a “valores titulados por facturas emitidas e vencidas, respeitante a pagamentos de comissões de publicidade e de passatempos“.

Na perspectiva do canal do grupo Impresa, “esta decisão reconhece as legítimas pretensões da SIC e dá como provados danos provocados pela apresentadora Cristina Ferreira aquando da sua saída da estação”, conforme comunicado enviado à Lusa.

Quanto ao valor da indemnização, a SIC realça o facto de na valorização da cláusula penal terem sido incluídos os “montantes peticionados”.

Por outro lado, refere que o Tribunal calculou o valor indemnizável com base no aumento de despesas que a SIC teve com o programa “Casa Feliz, que estreou um dia após a saída de Cristina Ferreira da estação.

Contudo, os restantes valores não foram tidos em conta, em parte, porque as equipas comerciais atenuaram o prejuízo com a saída da apresentadora.

“A SIC está a estudar, com os seus assessores jurídicos, e tendo em conta a matéria de facto e de direito dada como provada a favor da estação, a possibilidade de pedir uma reavaliação desta parte da sentença“, avança ainda a estação.

A saída de Cristina Ferreira da SIC foi conhecida em 17 de Julho de 2020, altura em que foi anunciado que iria regressar à TVI – donde tinha saído cerca de dois anos antes – como directora, além de se tornar accionista da Media Capital.

ZAP // Lusa

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