ZAP
Passageiro comprou bilhete de 1.ª classe e entrou num comboio que só tinha lugares de 2.ª classe.
Gonçalo Elias apareceu no Oriente (Lisboa) para entrar num comboio intercidades até Abrantes. Tinha bilhete de 1.ª classe.
O intercidades nunca apareceu e, no seu lugar, surgiu um comboio regional – que costuma realizar viagens mais curtas e só tem lugares de 2.ª classe.
O passageiro entrou na mesma, era o comboio disponível; não teve qualquer explicação, nem antes da partida, nem durante a viagem.
Mas depois apresentou reclamação no site da CP – Comboios de Portugal: “Dei a mim próprio um mês para esperar uma resposta. Sei de situações anteriores em que a CP não costuma responder às queixas na sua plataforma. Por isso, um mês depois, reclamei no livro de reclamações electrónico porque sabia que, por lei, teriam de me responder”, contou, no jornal Público.
A CP explicou a Gonçalo que o comboio tinha sido trocado por “motivos imprevistos”. E, devido a essa falha, “a título excepcional” iria transferir 0,35 euros para a conta do passageiro.
A empresa lembrou que Gonçalo tinha comprado o bilhete ainda em promoção (com antecedência é possível comprar mais barato); custou 10,50 euros e, como o bilhete normal no regional custa 10,15 euros, a CP paga os 35 cêntimos de diferença.
Gonçalo Elias pensou que poderia receber um voucher para uma viagem gratuita, tal como (conta) aconteceu com outros passageiros.
Já nas redes sociais, publicou: “Toma lá 35 cêntimos, e já temos mais um cliente satisfeito”.
