Comentador a dobrar. Costa vai ter uma coluna semanal no Correio da Manhã

Olivier Matthys/EPA

António Costa no seu último Conselho Europeu

O ex-primeiro-ministro vai ter uma coluna semanal sobre temas europeus no Correio da Manhã, com o arranque marcado para 4 de maio.

Depois de ser noticiado o seu regresso como comentador televisivo, António Costa vai também ter agora uma coluna semanal sobre assuntos europeus no jornal Correio da Manhã, já a partir do próximo dia 4 de maio.

Costa, que liderou o governo português até recentemente, também está envolvido num novo projeto televisivo, tendo sido contratado por um novo canal informativo pertencente ao mesmo grupo empresarial que detém o Correio da Manhã e a CMTV.

Durante uma visita às instalações da empresa nesta terça-feira, dia 23 de abril, Costa falou à CMTV sobre suas expectativas e o formato de seu envolvimento no canal, agora chamado de Now.

“É cedo para explicar, quando o canal for apresentado será explicado. Posso dizer que, para já, não é propriamente comentário, porque de documentado até comentador há alguma distância e essa distância deve ser respeitada e com tempo”, avança.

Reforçando a importância da imprensa, António Costa declarou que o “jornalismo profissional é absolutamente fundamental” e expressou otimismo quanto ao sucesso do novo canal, o qual, segundo ele, “vai colocar os protagonistas no centro daquilo que é o comentário”, cita o Público.

“O canal está livre em relação a mim e eu estou livre em relação ao canal. E acho que mais do que nunca o rigor da informação é absolutamente essencial, para que no momento em que vivemos invadidos por comunicação se possa separar o trigo do joio”, refere ainda o ex-líder do Governo sobre a escolha de comentar num canal totalmente novo.

Além de Costa, outras personalidades conhecidas, como o cardeal Américo Aguiar e Graça Freitas, ex-diretora-geral da Saúde, estão entre as novas aquisições do canal.

Com a sua coluna sobre assuntos europeus, estará Costa já a preparar-se para um corrida para a presidência do Conselho Europeu? O ex-primeiro-ministro não responde, apelando antes a que os eleitores “se mobilizem para participar nas eleições europeias de 9 de junho”.