A chuva de meteoros Geminídeas atinge o seu pico este fim de semana. Eis como se origina.
Tenhamos em conta que uma espetacular estrela cadente consiste na verdade um pequeno pedaço de rocha espacial que se queima à medida que atravessa a atmosfera da Terra.
Quando se juntam, estes objetos formam aquilo a que chamamos de uma chuva de meteoros.
Os cientistas sabem, desde meados do século XIX, que quase todas as chuvas de meteoros nascem de cometas gelados.
Quando um destes “visitantes” do espaço entra na parte interior do sistema solar, o calor do sol faz com que o gelo na superfície do cometa passe de gelo a gás, num processo chamado sublimação.
É este processo que produz a bela cauda do cometa que vemos, explica a National Geographic.
À medida que os gelos se vaporizam, o cometa liberta poeira: partículas do tamanho de grãos de areia e até alguns pedaços de pedra do tamanho de pedregulhos que ficam para trás no seu rasto. Em cada órbita, este processo cria um fluxo de detritos ao longo do trajeto do cometa que persiste durante muito tempo.
E em Marte também há chuvas de meteoros. Mas este planeta vê exibições diferentes com base nas trajetórias dos cometas que atravessa.
Cada grande chuva de meteoros tem diferentes picos de queda das suas estrelas cadentes. Algumas, como as Lirídeas, em abril, registam taxas de cerca de 15 a 20 meteoros por hora. As de agora, as Geminídeas de dezembro, chegam a ter 60 a 70.
A melhor forma de observar uma chuva de meteoros é dirigir-se a zonas rurais mais escuras, longe da poluição luminosa. Permita que os seus olhos se adaptem à escuridão e desfrute.