Comer como um porco diminui o nosso peso

Parece que os porcos comem sem parar e que são muito gordos – mas são os humanos que podiam aprender com eles.

Quando ouvimos a expressão “comes como um porco”, ou é sinónimo de que estamos a comer muito, ou a comer de tudo. Ou ambas.

Quando pensamos num porco que, além de não cheirar muito bem, come muito e é muito gordo.

A frase “és um porco” é quase sempre recebida (e atirada) como um insulto – mas, na alimentação, são os humanos que podem aprender com os porcos (e nós até temos hábitos alimentares parecidos).

Um estudo publicado na revista Metabolites revela que comer como um porco combate a obesidade.

Parece um paradoxo, mas não é.

É que, apesar do seu aspecto, a maioria dos porcos não tem problemas de obesidade, indica o portal Big Think.

Um factor essencial para isso é: eles não comem tudo de uma vez, mesmo quando têm quilos de comida à frente. Vão comendo ao longo do dia, várias vezes, mas menos em cada refeição – sim, o que os humanos deveriam fazer.

Os porcos respeitam o seu metabolismo. No geral, comem o que precisam em cada momento. Não mais. Controlam-se.

Outro factor: diversos estudos que envolveram porcos mostraram que comer lentamente carboidratos (vegetais, grãos, legumes…) evita subida dos níveis de açúcar e origina porcos mais magros.

E ainda um terceiro momento de aprendizagem: os porcos comem de acordo com as suas necessidades energéticas e transformam calorias em músculos, em vez de gordura, quando são alimentados com uma dieta nutricionalmente completa com todos os nutrientes, vitaminas e minerais necessários.

Os cientistas consideram que o essencial é mesmo este último ponto: o balanço energético. Muito do controlo do peso passa por aqui.

Os humanos – se aprendessem com os porcos – iriam consumir menos calorias do que precisam para o seu dia-a-dia e para a sua actividade física.

Portanto, em resumo, para copiar os porcos e combater a obesidade, deve-se: ter alimentação diversificada, dieta completa em nutrição, comer (pouco) em cinco ou seis momentos por dia, com quase todos os carboidratos de digestão lenta.

ZAP //

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