Há dois clubes que são “fábricas” de finalistas de Mundiais (e 2022 não é excepção)

EPA/Friedemann Vogel

França celebra apuramento para final do Mundial 2022

Nos últimos 40 anos, houve jogadores do Bayern de Munique e do Inter de Milão presentes em todas as finais de Mundiais.

O Campeonato do Mundo da FIFA é composto países de todo o mundo, mas há um continente claramente predominante quando o assunto é os clubes onde os atletas jogam — a Europa.

O domínio de selecções onde a maioria dos jogadores actua na Europa tende a aumentar ainda mais à medida que o torneio avança, assim como o próprio número de clubes de elite que acolhem estes jogadores.

Afinal, quais são os clubes que “fabricam” mais jogadores que chegam a disputar as derradeiras finais? A 11 de Julho de 1982, no Mundial em Espanha, o Santiago Bernabéu testemunhou o início de uma tendência que continua ininterrupta 40 anos depois no Qatar — tanto jogadores do Bayern de Munique como do Inter de Milão disputaram o jogo decisivo do torneio.

Em 1982, foram precisamente a Itália e a Alemanha Ocidental que disputaram a final, tendo os italianos saído por cima. A representar o plantel do Bayern estavam Paul Breitner, Wolfgang Dremmier e Karl-Heinz Rummenigge. Já Gianpiero Marini, Ivan Bordon, Gabrielle Orialli e Alessandro Altobelli alinhavam pelos nerazzurri.

Pelo caminho, nomes como Wesley Sneijder (final de 2010), Ronaldo Nazário (finais de 1998 e 2022), Marco Materazzi (final de 2006) ou Ricky Álvarez mantiveram esta tradição viva do lado do Inter de Milão, como relata o Ás.

Já o Bayern continuou assiduamente nas finais graças a jogadores como Jorginho (final de 1994), Oliver Kahn (final de 2022), Manuel Neuer, Bastian Schweinsteiger ou Toni Kroos (final de 2014).

Este domingo, Lautaro Martínez, do Inter, espera conseguir conquistar o troféu pela selecção alviceleste. Do lado do Bayern, Payot Upamecano, Benjamin Pavard e Lucas Hernandez querem levar o segundo Mundial consecutivo para França.

A presença de jogadores destes dois clubes na final no Qatar até já estava garantida nas meias-finais — se a Croácia tivesse vencido a Argentina, Marcelo Brozović representaria a equipa italiana e caso a França tivesse caído perante Marrocos, Noussair Mazraoui picaria o ponto pelos bávaros.

Será que é preciso os jogadores portugueses começarem a representar estes dois emblemas para que Portugal chegue à final em 2026?

Adriana Peixoto, ZAP //

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