Os famosos clichés são proibidos para muita gente. Mas talvez resultem – pelo menos alguns deles.
Se a leitora ou o leitor é uma pessoa avessa a frases feitas, este artigo é para si.
Os famosos clichés são proibidos para muita gente. Muitas pessoas acham que isso é um absurdo e ainda estão “marcadas” pelas cassetes de alegada auto-ajuda da década 1980 e 1990.
Mas esses clichés talvez resultem – pelo menos alguns deles.
Para aumentarmos a nossa motivação, para melhorarmos a nossa auto-avaliação, para nos centrarmos nos nossos valores principais.
Mas, por outro lado, não devem funcionar como elogios a si próprio e não devem funcionar como mentiras a si próprio.
E não costumam funcionar para pessoas que estão com baixa auto-estima ou em depressão. Aliás, só piora o estado dessas pessoas, habitualmente.
Ninguém sabe exactamente porque os humanos são complexos. Ou alguém desse lado tem resposta para isto?
Com a ideia-chave de que não devemos mentir a nós próprios, o portal Your Tango deixou sete frases que, aparentemente, funcionam mesmo.
“Já fiz isto, posso fazer de novo”. É a primeira. Nos momentos em que parecemos muito pressionados, que parece que não vamos conseguir completar a tarefa, recordemos que já fizemos algo parecido ou igual. Repetir a ideia “eu consigo fazer” é fundamental para o sucesso. Basta pensar em Obama.
“Vou fazer isto hoje, não amanhã”. As desculpas da agenda ou do cansaço (quando são desculpas) só vão piorar o dia seguinte, ou os dias seguintes, e vão aumentar a pressão sobre si.
“Aprendo a amar”. Mais do que a pressa em fazer coisas, é preciso gostar de fazer coisas. Amar é o processo.
“Faço isso e sigo em frente”. Nem todas as tarefas são aprazíveis; por isso, no momento de nos cruzarmos com coisas mais aborrecidas, aquelas que não queríamos mesmo fazer, pensemos que vamos cumprir aquilo – porque é necessário – e seguir logo para algo que gostamos mesmo.
“Estou quase lá! Quase lá!”. Se pensa em desistir, evoque esta ideia. Se já começou o que está a fazer, quer dizer que está mais perto do fim, do que antes de ter começado. É que desistir pode tornar-se um hábito.
“Sim, e então?” – esta pode ser confusa mas há explicação. Quando nos dizem, por exemplo, que andam a criticar-nos nas costas ou que já há um milhão de artigos sobre o nosso próximo assunto, podemos reagir com “sim, e daí?”. Avancemos na mesma.
“Vamos!”. É a última. Quando a motivação foi ali à praia e já vem, vamos lá buscá-la.