A nova lei da violência no Desporto, já aprovada no Parlamento, prevê que as claques fiquem em zonas específicas dos estádios sem cadeiras. A lei vai alterar comportamentos dos adeptos de todos os clubes, mas só entra em vigor a partir da temporada 2020/21.
A nova lei da violência no Desporto prevê que as claques fiquem em zonas específicas dos estádios sem cadeiras. Esta nova lei, já aprovada no Parlamento, aguarda agora a promulgação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Além desta medida, a lei inclui também um aumento das multas aos grupos organizados de adeptos (GOA) e aos clubes, com a hipótese de serem aplicados jogos à porta fechada.
Segundo avança o Correio da Manhã, há ainda outras alterações importantes, como a definição de uma zona especial de permanência de adeptos, espaço onde têm de estar todos aqueles que quiserem, por exemplo, exibir tarjas com dimensões superiores a 1 metro de largura por 1 metro de comprimento.
A utilização de tambores e megafones fica também limitada a estas zonas, onde apenas podem estar os GOA ou adeptos que, individualmente, estiverem registados e tiverem um cartão de adepto. De acordo com o diário, o registo passa a ser feito na Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto, organismo recém-criado e cuja sede é inaugurada esta segunda-feira em Viseu.
O Benfica é o único dos três grandes que não tem qualquer claque legalizada e, segundo o CM, está contra o registo destes adeptos e prepara-se para defender a inconstitucionalidade desta lei.
“Isso é tudo perfeitamente prematuro. Estamos a analisar. Quando for tempo, o Benfica vai assumir a sua posição pública”, disse fonte oficial do clube ao jornal.
De acordo com dados divulgados em fevereiro, há 28 grupos organizados de adeptos em Portugal, com um total de 4701 membros.