Cientistas vão perfurar o local onde um asteróide caiu há 66 milhões de anos, provocando a extinção dos dinossauros.
Vários cientistas querem explorar o ponto onde, há 66 milhões de anos atrás, caiu o asteróide que extinguiu os dinossauros e a maior parte da vida na Terra, avança a CNN.
Para isso, especialistas da Universidade do Texas vão assim perfurar o centro da cratera Chicxulub, soterrada debaixo da Península do Iucatã, no México.
Os investigadores esperam que os sedimentos possam revelar como é que a vida na Terra voltou depois do impacto.
“Podemos assumir que no local desta catástrofe vamos lidar com um oceano estéril que, ao longo do tempo, se renovou por si próprio. Poderemos vir a aprender a alguma coisa para o futuro”, disse o professor Sean Gulick.
Os cientistas acreditam que o impacto deste asteróide pode ter sido um bilião de vezes mais forte do que a bomba atómica lançada em Hiroshima.
Depois do impacto, o asteróide provocou um efeito dominó de desastres naturais e cobriu a Terra com um “lençol” de pó e sedimentos.
Uma popular teoria é a de que o impacto, que provocou fortes tsunamis e intensos terramotos, levou à extinção de várias espécies, tal como os dinossauros e grandes répteis marinhos.
“Temos algumas hipóteses do que podemos vir a encontrar. Esperamos ver um período sem vida no início, e depois a vida a regressar e a ficar cada vez mais diversificada com o passar do tempo”, explica.
Perceber o que terá acontecido durante o impacto deste asteróide poderá ajudar os investigadores a entender o que pode suceder no futuro, caso outro asteróide destes colidisse com o nosso planeta.
A perfuração vai começar a ser feita em abril e estima-se que demore dois meses até ficar concluída.
ZAP