Política e ideologia à frente da ciência. “Escolas não foram ouvidas” sobre a retirada anunciada da educação sexual da disciplina de Cidadania — um “retrocesso” aos olhos dos especialistas e diretores.
Para o Governo, a sexualidade não é uma aprendizagem essencial. A nova proposta do Ministério da Educação, atualmente em consulta pública até 1 de agosto, sugere alterações que deixam de fora a educação sexual como componente explícita da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento nas escolas portuguesas.
Especialistas e diretores escolares apressaram-se a denunciar que a medida é um “retrocesso“.
Ao Público, Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, classifica a decisão do Governo como “uma cedência a ideologias de extrema-direita“: “é um retrocesso porque nada mudou para que isto se justificasse”.
Também Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, admite que os “ajustes” ao programa foram feitos para “satisfazer os pais”.
“Serve para abafar algum ruído que existia, considera. “É uma opção mais política do que pedagógica, as escolas não foram ouvidas“, aponta, na SIC Notícias.
Do ponto de vista da psicologia, a psicóloga Margarida Gaspar de Matos considera que a retirada da sexualidade do currículo obrigatório representa uma perda de oportunidade para promover o respeito, combater estereótipos e desenvolver competências sociais essenciais.
“Os pais que querem [estar presentes na definição de temas a serem abordados na disciplina] não têm qualquer formação científica que vá para além de uma ideologia“, aponta, lembrando: “é na família que ocorrem as maiores barbaridades de abuso sexual”. A especialista aponta ainda para estudos que provam que a educação sexual contribui para o adiamento do início da atividade sexual e o uso mais responsável do preservativo.
“Estamos a falar de ciência, de conteúdos que já provaram cientificamente que ajudam em termos de saúde pública”, alerta a especialista Mafalda Cruz, que sublinha que a velha ideia de que a educação vem de casa e não da escola está errada.
“Não podemos exigir que os pais tenham o conhecimento científico para falar sobre sexualidade, a sexualidade é uma ciência. Também não confiamos aos pais o conhecimento para falar de biologia ou de matemática. Sexualidade é ciência“, alerta.
A disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, obrigatória no 2.º e 3.º ciclos, passará a incluir oito áreas centrais: direitos humanos, democracia e instituições políticas, desenvolvimento sustentável, literacia financeira e empreendedorismo, saúde, media, risco e segurança rodoviária, pluralismo e diversidade cultural. No entanto, apesar de o tema da saúde estar presente, os conteúdos propostos não incluem qualquer menção clara à educação sexual.
Segundo os documentos disponibilizados — a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania e as Aprendizagens Essenciais —, apenas as questões de identidade e expressão de género poderão ser abordadas de forma indireta, no contexto dos direitos humanos.
Com a exclusão da sexualidade da Cidadania, a temática ficará restrita às Ciências Naturais, onde é abordada sob uma ótica predominantemente biológica, deixando de lado dimensões sociais, emocionais e relacionais.
Ou seja, o choro de nao se falar de sexo não e bem de não se falar de sexo, mas sim de deixar se de falar sobre homossexualidade como se as crianças tivessem que ser expostas a isso, em vez de ir a descoberta de si mesmas…
Quem é esta gente para falar em retrocesso?
Continuam sem perceber aquilo que os portugueses decidiram nas urnas.
Andam a falar sozinhas. Já falta pouco para que fiquem sem pio
Que tanga de conversa ridícula… O facto de não se falar de identidade de género ou tretas sem nexo (distúrbios mentais) é o mesmo que se educarem jovens sobre a sexualidade??? NÃO! O facto de não aceitar que tudo seja válido e tolerável não me torna extremista ou partidário do Chega. Criticam tanto o Trump mas teve o condao se retirar homens biológicos do desporto feminino e deixar claro que só existem 2 géneros. Isso de acharem que podem ser um cavalo e começarem a relinchar é simplesmente demência… Não toquem nas crianças, nem lhes metam parvoíces na cabeça!
O que eles queriam era manter a propaganda woke e da malta do alfabeto e empurrarem a narrativa transgénero à força… Eduquem as crianças e os jovens mas não lhes coloquem ideias estúpidas e sem fundamento na cabeça, levando-os a serem castrados quimicamente e fisicamente… Os adultos que façam o que quiserem com o seu corpo, não mexam nas crianças!!! Só existem 2 géneros e não é normal achar-se que se pode ser um cão ou um unicórnio. Woke is BS!!!
Para que uma criança de 3-10 anos precisa de exposição a praticas sexuais e muitas vezes obscenas que em nada tem a ver com biologia e ciência? Parece que existe muitos que estão interessados em menores….
Isto é voltar aos anos 50 e 60 do século passado.
É muito mais bonito falar dos 72 géneros que “existem” e da fluidez: hoje dou isto, amanhã sou uma entidade cheia de coisas… Psiquiatria com esses malucos.
Infelizmente com as Esqjerdas Radicais, perguntava-se às crianças se eles queriam ser meninos ou meninas, como se isso fosse uma opção…..
Na natureza, se nasce masculino ou feminino, não tem como mudar isso, quando não for assim acaba-se a Espécie, porque Masculino com Masculino, só pode sair Mer…. e Feminino com Feminino, é igual.
Infelizmente com as Esqjerdas Radicais, perguntava-se às crianças se eles queriam ser meninos ou meninas, como se isso fosse uma opção…..
Na natureza, se nasce masculino ou feminino, não tem como mudar isso, quando não for assim acaba-se a Espécie, porque Masculino com Masculino, só pode sair Mer…. e Feminino com Feminino, é igual.
Retrocesso?!
Retrogradas são esses dirigentes associativos a soldo das associações LGBT e companhia limitada!
A educação para a sexualidade deverá ser sempre assegurada pelos pais e em casos específicos com ajuda do médico ou terapeuta de saúde, pois trata-se de algo íntimo que envolve a saúde da criança, a saúde física e emocional.
Homosexualidade é Transsexualidade são doenças mentais. Designam-se em medicina por manifestações clínicas da disforia sexual., ou seja uma visão distorcida da normal sexualidade humana.
Tenham juízo e como disse o outro: Habituem-se porque por nós NÃO PASSARÃO !
Não é vitória da extrema-direita, é vitória do bom senso! Ensinar biologia e procriação, sim, sexo, não. A educação sexual é da responsabilidade dos pais, não da escola. Isso é propaganda e doutrinação, não é educação.