A cada 11 anos, o Sol inicia um novo ciclo solar, marcado por períodos de violentas erupções e explosões magnéticas.
Em dezembro de 2019, teve início um novo ciclo solar. Na semana passada, a NASA e a NOAA, a agência focada no Oceano e na Atmosfera, anunciaram que o Ciclo Solar 25 será muito semelhante ao último – relativamente calmo, sendo que incluiu o máximo solar mais fraco desde 1928.
Segundo o Inverse, as agências partilharam informação sobre o trabalho do Solar Cycle 25 Prediction Panel e de que forma as mudanças do clima espacial vão afetar as nossas vidas e a tecnologia na Terra.
Lika Guhathakurta, cientista da divisão de Heliofísica da NASA, explicou que, “conforme emergimos do mínimo solar e nos aproximamos do máximo do Ciclo 25, é importante lembrar que a atividade solar nunca pára; ele muda de forma conforme o pêndulo oscila”.
À semelhança do que já acontece na Terra, os cientistas querem compreender melhor o clima espacial e desenhar modelos de previsão. “O clima espacial é o que é, o nosso trabalho é preparar-nos”, disse Jake Bleacher, cientista-chefe do Diretório de Exploração Humana e Operações da NASA.
Para determinar o início de um novo ciclo, os investigadores analisaram os dados mensais sobre as manchas solares do World Data Center para o Índice de Manchas Solares e Observações Solares de Longo Prazo, localizado no Observatório Real da Bélgica, em Bruxelas.
“Mantemos um registo detalhado das poucas manchas solares minúsculas que marcam o início e a ascensão do novo ciclo”, explicou Frédéric Clette, diretor do centro. “Estes são os pequenos arautos dos futuros fogos de artifício solares gigantes. Ao rastrear a tendência geral ao longo de muitos meses podemos determinar o ponto de inflexão entre dois ciclos.”
Assim, de acordo com as previsões dos cientistas, o próximo máximo do ciclo solar deverá acontecer em julho de 2025. Os investigadores prevêem que poderá ser tão forte quanto o último ciclo solar, que foi um ciclo abaixo da média, mas que pode acarretar alguns riscos.
Determinar o comportamento da nossa estrela é uma tarefa difícil. “Em fases de alta atividade, erupções violentas de partículas e radiação do Sol também podem afetar a Terra”, salientou Robert Cameron, do Instituto Max Planck, na Alemanha.
Na pior das hipóteses, o evento pode causar danos em satélites, redes de comunicação e de transmissão de energia, ou colocar em perigo os astronautas da Estação Espacial Internacional (EEI).
No entanto, o novo ciclo solar, que se prevê fraco, deve dar poucos motivos para preocupações.
Vou acumular os meus dias de férias e em 2025 vou para a praia o ano todo.
Bom dia!
Ótima ideia…
Tudo isso e muito certo agora no ninguém fala sobre o risco de acerca de uma mini era de gelo resultante das alterações climáticas juntamente com o novo mínimo solar 25.✌️
Sim, fala-se muito sobre a possibilidade de um mínimo solar semelhante ao mínimo de Maunder, que ocorreu entre 1650 e 1715 e deu origem a uma mini idade do gelo nesse período.
Se se vier a verificar que o ciclo 25 é também fraco, como foram os ciclos 24 e 23, teríamos todas as condições para um período mais frio com a duração de algumas décadas, excepto ….. pelo aquecimento global.
Sim, os modelos climáticos que previam aquecimento devido aos gases de efeito de estufa, também não se têm confirmado. Parece-me que o aquecimento anteriormente previsto (vejam os discursos de Al Gore) tem sido anulado pelo efeito dos sucessivos mínimos solares, pelo que continuamos com clima ameno.
Os climatologistas deveriam entender-se com os astrónomos especializados em física solar. Todos sairíamos a ganhar com modelos climáticos mais precisos a médio longo prazo. Mais uma história de “capelinhas”.
Mas quando o Sol sair desta fase de mínimos, dentro de algumas décadas, esse efeito combinado com os gases de efeito de estufa eventualmente acumulados na atmosfera será … catastrófico.
Esta benesse solar veio no momento exato para refletirmos e termos tempo para corrigir os nossos erros para com natureza. Aproveitemos!
A terra já teve extinções em massa de ser vivos , ciclos solares , era Glaciar e outros cataclismos , mas nessa altura não havia Internet , plástico e poluição . Por vezes , os cientistas portam-se como vendedores da banha da cobra ou delegados sindicais , para daí encherem os sacos azuis e os bolsos cheios de notas , veja-se a propaganda do plástico que resultou na oferta de 1 milhão de euros a uma criança . Até acho que o futuro dos jovens vai ser esse … piratas informáticos e vendedores da banha da cobra .