Luís Forra / Lusa

O grande crescimento do Chega em certos concelhos está a preocupar os restantes partidos para as autárquicas, especialmente em 21 municípios onde o Chega foi o mais votado e que têm autarcas em fim de mandato.
O Chega foi o partido mais votado em 60 concelhos nas últimas legislativas, um crescimento que está a preocupar seriamente os partidos tradicionais, sobretudo com eleições autárquicas deste outono já no horizonte.
A ameaça torna-se mais real em 21 destes municípios onde os atuais presidentes de Câmara estão em fim de mandato, aumentando as probabilidades de uma mudança no partido no poder. Entre os casos mais sensíveis estão Olhão, Portimão e Sintra — este último o segundo maior concelho do país.
O PS, partido que detém ainda a maioria das câmaras, está particularmente atento a Sintra, onde Basílio Horta completa três mandatos e não se poderá recandidatar. A ex-ministra Ana Mendes Godinho será a aposta socialista para tentar travar a ascensão do Chega, que nas legislativas ultrapassou o PS e a AD, tornando-se o partido mais votado no concelho. A candidata do Chega, Rita Matias, é uma das figuras mais visíveis do partido e tem forte presença nas redes sociais.
Para a analista política Paula Espírito Santo, apesar das diferenças entre legislativas e autárquicas, há pontos de afinidade que podem beneficiar o Chega, como a notoriedade dos candidatos e a insatisfação generalizada com os partidos tradicionais. “Pode-se acreditar numa figura que não é da terra, mas que pode ajudar a projetá-la”, defende em declarações ao Expresso.
Ainda assim, a especialista sublinha que nas eleições locais pesam também fatores como a proximidade aos candidatos e o prestígio pessoal, além da existência de candidaturas independentes.
O avanço do Chega é particularmente notório mais a sul, em regiões como o Algarve, Alentejo e o distrito de Santarém, incluindo concelhos que já foram bastiões da esquerda. Nos 60 municípios onde foi o mais votado, e nos muitos outros onde ficou em segundo lugar, o partido demonstra ter um campo fértil para crescer.
Em 2021, o Chega não elegeu nenhum presidente de Câmara e ficou-se pelos 4,2% nacionais. Nas recentes legislativas, em muitos desses concelhos, superou os 30% dos votos, como em Vila Real de Santo António (38,6%) e Elvas (43,5%).
“O Chega pode passar a ter uma dimensão local que ainda não tem”, prevê Paula Espírito Santo, que recorda “o ‘não é não’ de Montenegro a acordos com o Chega não se aplicou a eleições regionais nas ilhas e é provável que não seja aplicado nas autárquicas.
Esquerda une-se contra o Chega
Esta transformação preocupa especialmente a esquerda. Rui Tavares, líder do Livre, apelou a uma “reflexão rápida” e a uma reorganização da esquerda até ao verão. Em Lisboa, esse movimento já está em marcha, com conversas avançadas entre o PS, o Livre, o PAN e a possibilidade de integrar também o Bloco de Esquerda numa coligação liderada por Alexandra Leitão.
Apesar do mau resultado nas legislativas, o BE recusa ser visto como um “ativo tóxico” e relembra que, em várias zonas, a junção de forças à esquerda teria permitido evitar vitórias do Chega. O PCP, por sua vez, tem-se mantido de fora das negociações, o que suscitou críticas por parte de Rui Tavares.
No PSD, a atenção também se concentra em Lisboa, onde Carlos Moedas ainda não confirmou se será recandidato, e no Porto, onde Pedro Duarte tenta atrair os apoiantes de Rui Moreira. O Chega, por sua vez, apresenta candidatos menos conhecidos nestas duas cidades, apostando em nomes com perfil local como Pedro Pinto para Faro.
A possível entrada do Chega no poder autárquico é vista como um ponto de viragem na política portuguesa. A dimensão nacional alcançada nas legislativas pode agora refletir-se no plano local, tornando as próximas autárquicas um teste decisivo ao crescimento sustentado do partido de André Ventura.
É preciso alterar a Lei Eleitoral neste caso referente às Eleições Autárquicas para que os Estrangeiros e Portugueses que não são naturais das cidades, vilas, ou aldeias, não possam votar nas Eleições Autárquicas, somente os Portugueses naturais das Cidades, Vilas, e Aldeias, é que podem ter direito a voto.
Não podemos ter Estrangeiros a votar porque isso é fraude eleitoral, nem podemos ter Portugueses a votar nas Eleições Autárquicas quem não sejam naturais das Cidades, Vilas, ou Aldeias, porque isso significa cometer ingerência nos assuntos internos, políticos, e no modo de vida de cada Município por parte dos Portugueses que não são naturais das respectivas Cidades, Vilas, e Aldeias que o constituem.
Mas não tem que estar recenseado para poder votar, ou qualquer pessoa pode votar onde quer?
Não podemos ter Portugueses a votar nas Eleições Autárquicas que não sejam naturais das Cidades, Vilas, ou Aldeias, porque isso significa cometer ingerência nos assuntos internos, políticos, e no modo de vida de cada Município por parte desses Portugueses que não são naturais das respectivas Cidades, Vilas, e Aldeias que o constituem.
Quer dizer que, se eu tenho casa em Lisboa, vivo em Lisboa, trabalho em Lisboa, constitui família em Lisboa, tenho que ir votar a Alguidares de Baixo, onde não meto os pés há 50 anos, so porque nasci lá?
Nas Cidades, Vilas, e Aldeias de Portugal de Norte a Sul do País manda o Povo que delas é natural e com raiz familiar nas mesmas (Pais, Avós, Bisavós…), não podemos ter Portugueses a votar nas Eleições Autárquicas que não sejam naturais das Cidades, Vilas, ou Aldeias, porque isso significa cometer ingerência nos assuntos internos, políticos, e no modo de vida de cada Município por parte desses Portugueses que não são naturais das respectivas Cidades, Vilas, e Aldeias que o constituem.
O Português que quiser contribuir a nível cívico e político tem de votar nas Eleições Autárquicas da sua terra ou da terra de onde são naturais os seus Pais, Avós, Bisavós… era o que mais faltava vir um parolo ou outro qualquer para uma terra que não é a dele cometer ingerência nos assuntos internos, políticos, e no modo de vida de uma Cidade, Vila, ou Aldeia que não lhe pertence.
Caso os atuais autarcas estivessem a fazer algum trabalho decente, logo não existiria descontentamento.
Têm medo do Chega em que aspeto? Medo de perder o ‘status quo’?
Cada vez defendo mais que as pessoas deviam de vez em quando sair do seu país e olharem para o que se passa lá fora. Os mais velhos recordam-se certamente da diferença que sentíamos quando passávamos a fronteira para Espanha, até as estradas eram melhores. Atualmente não notamos diferença e algumas vezes até temos melhores infra-estruturas do que os nossos vizinhos. Se formos a Itália notamos cidades muito sujas. Podemos não ser o país perfeito mais evoluímos, graças às nossas autarquias de esquerda e direita. Quanto ao Chega, só ganhou votos no sul que era uma parte de Portugal maioritariamente de esquerda. Com as noticias a darem-lhe protagonismo e as pessoas como carneiros que são vão atrás, sem questionar. Quanto a esquerda e direita, infelizmente é um tema falado por muitas pessoas que nem sabem o significado da palavra. Quanto a dizer mal é o mais fácil, contribuir com ideias é para os outros.
As pessoas não precisam sair do país para saber onde vivem. Quanto ao Chega ganhou votos a nível nacional, quer confirmar vá a https://www.rtp.pt/eleicoes/legislativas-resultados/2024/010000-aveiro (Aveiro só um exemplo) mude depois para 2025, não deturpe por favor. Não será de admirar que as pessoas votem Chega porque estão fartas dos habituais partidos do sistema PS e PSD, ou então só dos de esquerda. Quanto às pessoas que votam não as compare consigo, nem todos achamos que devemos seguir fulano ou cicrano, ou mesmo sair do país. Devolvo as suas palavras, “Quanto a dizer mal é o mais fácil, contribuir com ideias é para os outros”
O Partido Chega consegue aumentar a sua votação não só graças aos votos dos Estrangeiros que estão a ser deslocados para Portugal desde 2012 sem qualquer critério ou justificação para votarem e substituir os votos em falta da Maioria Silenciosa dos Portugueses representados pela Abstenção (https://www.dn.pt/2647201781/brasileiros-em-portugal-mobilizam-se-para-eleicoes-legislativas/), mas também devido aos votos obtidos no Alentejo (onde tem muita força) e Algarve, zonas onde o Partido Socialista e o Partido Comunista Português tinham domínio o que demonstra que os votantes do PS e PCP estão a mudar o seu voto para o Partido Chega por conveniência, tendo em conta o enfraquecimento dos dois primeiros e dos quais dependem, mas isso também está a acontecer com os votantes do BE, L, IL, PAN, CDS, que também estão a mudar o seu sentido de voto para o Chega igualmente por conveniência.
Resumindo, são os mesmos de sempre que agora se viram para outro lado, e a Maioria Silenciosa dos Portugueses refém deste regime e seus dependentes.
Relativamente ao «…Quanto a dizer mal é o mais fácil, contribuir com ideias é para os outros…» o Chega é exemplo disso mesmo.
Tem bons sonhos ventura. Se com uma simples azia vais para o hospital quero ver qd perceberes que já atingiste o limite dos eleitores neste país.. ainda vais revirar esses olhos esbugalhados. Pareces uma truta.
beber água misturada com gotas de álcool puro dá ardor no esófago.
«especialmente em 21 municípios onde o Chega foi o mais votado e que têm autarcas em fim de mandato.»
Nota: Todos os autarcas estão em fim de mandato.