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Chefes da urgência do hospital Garcia de Orta em Almada demitiram-se

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Os sete chefes da equipa do serviço de urgência do Hospital Garcia de Orta, em Almada, demitiram-se em bloco, confirmou esta terça-feira à agência Lusa fonte da administração da unidade hospitalar.

A notícia foi avançada pelo semanário Sol e confirmada à Lusa por fonte da administração do hospital, que disse estarem a ser tomadas medidas para ultrapassar a situação.

A equipa de médicos justificou a demissão com a degradação das condições de trabalho e também a “excessiva lotação” de doentes internados.

A Administração do hospital Garcia de Orta prometeu uma solução para colmatar a demissão dos sete chefes da equipa do serviço de urgência, apresentada na segunda-feira.

Fonte da assessoria da unidade de saúde adiantou à agência Lusa que “estão a ser feitas negociações por parte da administração para encontrar soluções que ainda hoje vão ser anunciadas, provavelmente ao final do dia”.

Segundo a administração do hospital, já estão a ser tomadas medidas para “fazer face ao aumento nos internamentos” e “outras medidas concretas serão anunciadas” esta terça-feira.

Questionada pela Lusa sobre se a demissão dos médicos vai afetar o funcionamento dos serviços de urgência, a fonte da assessoria explicou que a administração hospitalar compreende as necessidades dos médicos e que “serão tomadas medidas imediatas para resolver a situação”.

A fonte admitiu a possibilidade de os médicos poderem vir a recuar no pedido de demissão, tendo em conta as medidas que vão ser tomadas.

“Não haveria [recuo no pedido de demissão] se as condições difíceis não fossem reversíveis, mas as condições são reversíveis”, salientou a fonte, lembrando que a situação do aumento do número dos doentes é generalizada em todos os hospitais.

“Estas dificuldades neste hospital não são exceção. Há medidas que vão ser tomadas para resolver a situação”, concluiu a fonte da administração do Garcia de Orta contactada pela Lusa.

/Lusa

1 Comment

  1. Pelos vistos não gostam do trabalho que dão os doentes internados.
    Estes médicos nunca mais deveriam poder trabalhar em Hospitais Públicos.

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