Eis uma dica que, provavelmente, milhares e milhares de candidatos vão concretizar a partir de agora.
Três bases devem estar sempre presentes em candidatos a novo emprego: saber procurar, ter confiança e ter um bom currículo.
O documento conhecido como Curriculum vitæ (CV) é o primeiro contacto entre candidato e empregador. É a apresentação de quem quer trabalhar naquela empresa. É o primeiro impacto.
Há alguém que conseguiu causar mesmo um grande impacto nesse CV.
Leah Graham contou no TikTok que passou a receber telefonemas de todas as empresas para as quais se candidata. Todas. Ficam interessadas em Leah porque o seu currículo impressionou.
Quem fez o CV? O ChatGPT. Ou melhor, a própria Leah, mas seguindo o que o ChatGPT lhe indica.
E resultou. Numa empresa, por exemplo, já se tinha candidatado três vezes e nunca havia sido contactada. À quarta tentativa, quando foi a Inteligência Artificial a elaborar o currículo, foi contactada.
Em termos concretos, mais do que interesse, o ChatGPT já fez com que ela recebesse três ofertas de emprego, revela o portal Your Tango.
Antes do modelo de linguagem artificial, candidatara-se a 300 vagas. O sucesso foi quase nulo. O ChatGPT apareceu e o panorama mudou.
Sobretudo por causa dos prompts. As instruções que se dão ao modelo, tal como noutros contextos, são fundamentais para criar um bom resultado.
Leah Graham revelou o que faz: diz ao Chat GPT o que faz e que experiência profissional tem; depois pede que ele faça perguntas para ela perceber melhor o que deve escrever no currículo – qualquer característica, qualquer capacidade de que vai precisar para se candidatar a um emprego melhor ou um cargo melhor.
O ChatGPT deixa algumas perguntas: “Trabalhaste em equipa ou de forma independente? Assumiste algum cargo de liderança ou de responsabilidade de supervisão?”
Depois disso, pede ao modelo de linguagem que este escreva uma declaração objectiva e que elabore uma lista de cargos para os quais ela está mais bem qualificada, com base na sua experiência profissional.
A utilizadora do TikTok avisou: esta dica é para pessoas mais jovens e que trabalharam em vários contextos; os mais experientes, que já sabem para onde querem ir, provavelmente dispensam este auxílio da Inteligência Artificial.
Para terminar, Leah pede ao ChatGPT que escreva uma lista com as suas melhores capacidades, os seus skills. Ela tem noção do que faz melhor mas queria uma lista mais “coesa” e que seguisse o “mesmo tom”.
Leah Graham publicou um documento onde deixa todas as suas sugestões.
Até me admira não estar aqui o esgalhadão do Figueiredo a questionar se o chatgpt não faz parte da maçonaria.
Quem não tem inteligência natural sempre se pode desenrascar com a inteligência artificial.
Lá se vai a selecção natural…