Cerca de 100 mil beneficiários de subsídio de desemprego e de outras prestações sociais vão deixar de receber em casa a habitual carta-cheque.
A mudança resulta do facto de a Caixa Geral de Depósitos (CGD) ter desistido de prestar esse serviço aos beneficiários da Segurança Social, revela o Diário de Notícias nesta quarta-feira, considerando as condições “penalizadoras”.
O Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) dá conta dos problemas que afetam os pagamentos que ainda não são feitos via transferência bancária — 16% das prestações pagas. No último Plano Estratégico, revela que o único banco que prestava o serviço de carta-cheque denunciou o último contrato que mantinha. Ao mesmo tempo, o fecho de estações de CTT resulta em “dificuldades crescentes na operação de emissão e pagamento de vales-postais”.
A CGD comunicou à Segurança Social que não pretende continuar a renovar o contrato em que desde 2014 garantia os serviços de carta-cheque de prestações sociais, para beneficiários nacionais e internacionais.
O banco liderado por Paulo Macedo pretende, no entanto, não acabar com o contrato para pagamentos fora do país, com um valor de 1,74 euros por transação.
O último contrato de cartas-cheque nacionais, com um valor global estimado em 1,76 milhões de euros (47 cêntimos por transação) data de 2016 e previa a possibilidade de uma renovação anual em 2019, mas acabou por ser denunciado “dadas as condições penalizadoras para a instituição”, segundo a CGD.
A Segurança Social garante no entanto que os pagamentos não estão em causa. “Todos os pagamentos a beneficiários de pensões e prestações sociais se encontram e permanecerão totalmente assegurados.” Nos próximos meses, a Segurança Social pretende passar estes pagamentos para os balcões dos CTT, apesar de aqui também haver dificuldades, com queixas de atrasos devido ao encerramento de muitos balcões.
Cambada de macacos, só coçam para dentro.
47 cêntimos por transacção é pouco, 1,74 € é muito melhor, enche mais os cofres e a vista.
Isto vindo da CGD, que deveria ter um papel social como banco do estado e que tanto saca do erário público, é muito baixo.
Os “grandes” que detem o poder a roubar ao Estado e ao Povo portugues, os pequenos e mais pobres que paguem com mais impostos e taxas e que vivam com uma pensão de miseria.
Por levantar a pensão no balcão da CGD com a caderneta toca a pagar 2,80€. Uma vergonha para o Estado Social. Quanta falsa promessa e presentes envenenados. Dá para acreditar neste governo?
Quando é que o Estado exige a esses “tubarões” que paguem e devolvam tudo o que roubaram?
Mas a CGD como banco do estado serve só para desviarem milhoes? E terem ordenados chorudos? Expliquem-me em que a diferencia de qualquer banco privado, a não ser: Ser os nossos impostos a sustentar os sangue-sugas…
O PR nada diz, o Costa assobia para o lado como nos comboios e na saúde, a CGD faz o que quer e lhe apetece e depois admiram-se de ninguém aparecer para votar nas eleições. Passar para os CTT nada vai resolver pois há concelhos onde só há 1 balcão dos ctt porque foram “privatizados”. Uma amostra de País assim devia envergonhar os seus governantes e depois admiram-se como é que os estrangeiros não investem cá, pudera, com esta “cambada” de pseudo governantes quem é que acredita nas instituições nacionais ???