Centenas de jihadistas mortos na batalha por Kobane

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Os ataques aéreos comandados pelos Estados Unidos para defender a cidade síria de Kobane, junto à fronteira com a Turquia, mataram “várias centenas” de combatentes do grupo radical jihadista Estado Islâmico (EI), anunciou um porta-voz do Pentágono.

“Pensamos que matámos várias centenas de combatentes do EI, em e nos arredores de Kobane”, declarou o porta-voz John Kirby, numa conferência de imprensa em Washington, que sublinhou no entanto que “Kobane pode agora cair“.

O contra-almirante indicou que a maioria da população desta cidade curda fugiu, enquanto os extremistas continuavam a chegar à região procurando tomar a localidade.

A alegação do Pentágono surge 24 horas depois de a administração norte-americana ter afirmado que a estratégia adotada pelos Estados Unidos, com o apoio de uma larga coligação internacional, para lutar contra o Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria estava a funcionar.

“Estamos no início da execução da estratégia. Mas, certamente, os primeiros elementos de que dispomos mostram que esta estratégia está a ter sucesso”, afirmou terça-feira o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

Os jihadistas lançaram, em meados de setembro, uma ofensiva contra Kobane, controlando, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, cerca de 40% da cidade.

Operação militar já tem nome e ganha apoio entre norte-americanos

Os militares americaos já inventaram o nome para a operação militar contra o Estado Islâmico. Deverá ser designada Inherent Resolve (Resolução Inerente), afirmou à Reuters um responsável do Pentágono.

Entretanto, tem estado a aumentar o número de habitantes dos EUA que se mostram favoráveis à realização de uma operação terrestre contra os extremistas do Estado Islâmico na Síria e no Iraque, indica um inquérito da NBC e doo Wall Street Journal.

Eembora a maioria ainda seja contrária a uma intervenção terrestre, segundo a sondagem, cerca de 41% dos americanos consideram que a campanha militar desencadeada contra o EI deverá incluir ataques aéreos e o emprego de forças militares terrestres.

Na última sondagem, esta abordagem militar era defendida por apenas 34% dos inquiridos.

ZAP / Lusa

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