Cascais vai fazer parte da “Missão de Aceleração da Transição Urbana”, um projeto que inclui várias cidades e é apoiado por um consórcio de 23 países.
A cidade de Cascais foi considerada uma das 50 cidades mais inovadoras de todo o mundo na COP27 devido às suas políticas ambientais e de transição energética.
Cascais vai integrar o grupo de cidades da “Missão de Aceleração da Transição Urbana”, um projeto que foi dinamizado por um consórcio de 23 governos nacionais, onde se incluem os EUA, a Alemanha, o Japão, a Índia ou o Japão. O Fórum Económico Mundial e o Grupo Banco Mundial também integram o consórcio.
A vereadora do ambiente na autarquia de Cascais explica ao Público que o objetivo da missão é “reforçar a adopção de novas tecnologias energéticas e soluções de baixo carbono para prosseguir com as políticas centradas na descarbonização nas diversas frentes – energia, mobilidade, resíduos e recursos hídricos”.
A missão dá também um contribuito importante para o cumprimento das metas do Acordo de Paris, onde ficou estabelecido o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5.ºC.
As cidades vão trabalhar em conjunto para “encontrar as melhores soluções de ‘carbono zero’ com base em inovação tecnológica, modelos de governança” para “fomentar o mercado de energias renováveis, o uso racional de água e soluções de mobilidade”.
Cascais vai ainda, em colaboração com o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas das Nações Unidas (IPCC), organizar conferências com vários presidentes de câmara para “para debater o papel das cidades e o papel da ciência”.
“Este reconhecimento de Cascais pela COP27 é importante para a nossa cidade, mas também para todo o país, pois dele podem sair exemplos para outras cidades do Portugal”, remata a vereadora.
Não sabia que Cascais era uma cidade.
E não é mesmo, é uma vila
Cascais não é cidade mas sim vila.
E não é cidade porque os seus autarcas nunca quiseram que esse título lhe fosse atribuído apesar de Cascais reunir as condições consideradas necessárias para ser cidade (ter população em número suficiente, ter hospital, ter tribunal e ter transportes colectivos que sirvam a localidade).
Em suma, é uma opção política o facto de Cascais não ser cidade.
Há que seguir os bons exemplos.