Um veículo atropelou um grupo de soldados nos arredores de Paris, deixando seis feridos. O Libération avança que o incidente aconteceu às 08h00, em Paris, 07h00 em Lisboa. O condutor pôs-se em fuga, mas já foi intercetado numa autoestrada em Paris.
Um grupo de soldados foi atropelado esta manhã por um carro nos subúrbios de Paris, em Levallois-Perrett. Desses soldados, seis ficaram feridos e três deles em estado grave, segundo a ministra francesa da Defesa, Florence Parly, apesar de nenhum correr perigo de vida, segundo o Le Figaro.
A polícia avançou que o grupo das vítimas integra a operação de reforço de vigilância, que ocorre em França, depois do atentado de novembro de 2015.
O condutor pôs-se em fuga, tendo dado início a uma operação policial para encontrar o carro que atingiu os militares – um carro da marca BMW que, de acordo com as informações, estaria estacionado num beco antes de avançar sobre os militares que se preparavam para entrar ao serviço.
O homem, que já foi detido, terá entre 30 e 40 anos e é provavelmente o autor” do atropelamento, “pois estava no veículo procurado e tentou fugir”, de acordo com uma fonte judicial. Para escapar à detenção, o condutor chocou com um ou vários veículos e então os polícias dispararam diversas vezes, ferindo-o, adiantou a mesma fonte.
Patrick Balkany, o presidente de Levallois-Perret, disse em declarações à BFM TV não ter dúvidas de que se tratou de um ato “vergonhoso” e “deliberado”. “É um ato odioso de agressão”, condenou. “O BMW acelerou muito rápido no momento em que eles apareceram. E isto aconteceu no meio da cidade, foi tudo muito rápido”, diz ainda.
Apesar das declarações do presidente da comunidade, de acordo com as autoridades, citadas pelo jornal Le Figaro, para já o caso está a ser visto como um acidente, estando a decorrer uma investigação.
Gérard Collomb, ministro francês da Administração Interna, já convocou uma reunião do conselho de Defesa, a que se seguirá outra do Conselho de Ministros. A ministra da Defesa emitiu depois um comunicado no qual indica ter sido aberto um inquérito para determinar as motivações e as circunstâncias em que agiu o suspeito, que continua em fuga.
No comunicado, Florence Parly condena “este ato cobarde que em nada altera a determinação dos militares para trabalhar pela segurança” do país.
O agressor tem nome? Ou querem continuar a impedir que as pessoas saibam a religião do perpetrador?