Carneiro pisca o olho a Montenegro com 5 pactos de regime em cima da mesa

4

António Pedro Santos / LUSA

José Luís Carneiro

Carneiro tem 5 áreas-chave onde quer fazer acordos com o PSD: política externa e europeia, Defesa, Justiça, Segurança e organização do Estado.

José Luís Carneiro formaliza este sábado a sua candidatura à liderança do Partido Socialista com uma estratégia centrada na promoção de “consensos democráticos” e na aposta em pactos institucionais com o PSD.

Embora afirme que a revisão constitucional não é uma prioridade, o atual deputado socialista quer iniciar o mandato com propostas concretas de entendimentos em cinco áreas-chave da soberania: política externa e europeia, Defesa, Justiça, Segurança e organização do Estado.

Na moção de candidatura, Carneiro defende a necessidade de “repensar o PS e a sua relação com o país” e propõe ouvir e dar voz às pessoas, ainda sem um modelo fechado — podendo ou não seguir o formato de Estados Gerais, como sugeriu Pedro Nuno Santos no passado. A sua abordagem é marcada por uma busca de diálogo estruturado com o principal partido da oposição, colocando Luís Montenegro perante uma escolha: acordos com o PS ou aproximações ao Chega.

Com a Cimeira da NATO prestes a impor novas exigências orçamentais na Defesa, Carneiro propõe uma “iniciativa estratégica do Estado” que converta esse esforço em benefícios económicos, sociais e tecnológicos. A Comissão Europeia já autorizou Portugal a reforçar esse investimento entre 2025 e 2028 sem comprometer os objetivos do défice, abrindo margem para decisões mais arrojadas nesta área.

José Luís Carneiro retoma ainda bandeiras que defendeu na anterior corrida à liderança do PS, em 2023, quando perdeu para Pedro Nuno Santos, nomeadamente a busca de pactos de regime com o PSD para garantir estabilidade e reformas de fundo, nota o Expresso.

O candidato socialista defende também uma reforma eleitoral a nível municipal, com o objetivo de criar “executivos mais funcionais” e reforçar o “parlamentarismo” local — uma medida que, no entanto, não se aplicaria já às próximas eleições autárquicas.

Na área económica, o candidato regressa ao modelo das “contas certas” e centra-se no combate à pobreza e às desigualdades. Quanto à imigração, apresenta apenas linhas orientadoras, defendendo políticas de acolhimento eficazes e o combate à imigração ilegal.

ZAP //

4 Comments

  1. Este Carneiro a tentar colar o PS a possíveis exitos do governo! Estes gajos do PS parecem ratos. Mas o povo está atento.

    3
    4
  2. là temos o velhinho esquema das Muletas.
    è assim que o PS vai pro karalho, e a seguir vão os filhus da poeta dos PSD´s. Espero que seja em curto tempo, chega de 50 Anos de compradio entre PS e PSD, à margem daquilo que os Eleitores Votaram, ou acreditarem ter votado.
    A Eterna Aliança do “mal” escondida atrás de aparencias.
    Já o RuiRiu foi beijar os pés do Costa, com um tal acordo secreto.
    FORA com esses Cães do PS e PSD. CHEGA!

    2
    3
  3. Este lobo de carneiro só tem a pele, como vinha há dias um comentador do Negócios a dizer (escrever). Título era que o PS não é de confiança. Quando foi para escolher o líder, essa corja de malfeitores escolheu o outro canhoto. Com uma votação quase à boa maneira comunista, Este levou 30 e poucos por cento. Agora já anda tudo à rasca é já querem lá este sem pestanejarem. Só vos desejo o mesmo destino que o PS francês teve.

Responder a Paulo Cancelar resposta

Your email address will not be published.