Capitão Ferreira trabalhou clandestinamente com Cravinho durante um mês

1

António Cotrim / Lusa

O Ministério da Defesa já tinha pronto o “contrato à medida”, para Capitão Ferreira. O ex-secretário de Estado já estaria a trabalhar com o ministério tutelado por Gomes Cravinho, há um mês.

Em 2019, o Ministério da Defesa, tutelado, àquela data, por João Gomes Cravinho, convidou três juristas a apresentarem propostas para assessorar a negociação do contrato de manutenção dos helicópteros EH-101.

No entanto, de acordo com a edição desta quinta-feira do Correio da Manhã, a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN) já tinha tudo previsto.

Sabe o matutino que a despesa já estaria orçamentada em nome e “à medida” de Marco Capitão Ferreira (um dos três juristas).

Além disso, Capitão Ferreira estaria a participar em reuniões desde fevereiro – o que indica que trabalhou de forma clandestina para o Ministério da Defesa, durante um mês, não tendo celebrado um contrato escrito, numa “área tão sensível”.

A DGRDN orçamentou a despesa de 61 500 euros em nome do ex-secretário de Estado, a 6 de março de 2019, mas, segundo o Correio da Manhã, a DGRDN só terá enviado o convite aos juristas, no dia 7.

A cabimentação da verba referida estaria prevista num documento do Ministério da Defesa com data de 1 de março, que já indicava que Capitão Ferreira iria receber o pagamento no dia 30.

A DGRDN decidiu a adjudicação a favor de Capitão Ferreira, oficialmente, a 14 de março, e o contrato apenas seria celebrado no dia 25 – cerca de um mês depois do ex-secretário de Estado ter começado a trabalhar, clandestinamente, com o Ministério.

ZAP //

1 Comment

  1. Este Cravinho não está atolado na lama. Por todos os casos e casinhos que envolvem esta criatura, eu diria que ele é a lama. Mas será que há alguém que se aproveite nesta gentalha que nos governa?

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.