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Problemas nas urgências: administrações dos hospitais são mais culpadas do que Temido

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Inquérito demonstra que mais de metade acredita que as administrações dos hospitais têm maior responsabilidade do que a ministra da Saúde.

“Até prova em contrário, só há uma pessoa que escolhe os membros do Governo e neste momento sou eu, e eu assumo a responsabilidade por tudo o que fazem os membros do Governo que escolhi”.

“A responsabilidade política por tudo o que ocorre no Governo é obviamente do primeiro-ministro”.

António Costa assumiu responsabilidades quando foi confrontado com os problemas nas urgências dos hospitais portugueses, num debate recente na Assembleia da República, afastando-se da demissão de Marta Temido, ministra da Saúde.

Esse cenário foi reforçado pela sondagem que foi realizada pela Intercampus para o Jornal de Negócios, Correio da Manhã e CMTV.

O inquérito foi feito a mais de 600 pessoas que vivem em Portugal, entre os dias 3 e 10 de Agosto.

Para os inquiridos, a responsabilidade das sucessivas falhas nos hospitais (essencialmente nos serviços ginecologia e obstetrícia) está mesmo no Executivo: 45,5% responderam que a culpa é do Governo e do primeiro-ministro António Costa, 15% disseram que é de Marta Temido.

Ou seja, tudo junto, 60,5% consideram que a responsabilidade está dentro do Governo do PS.

No entanto, as administrações dos hospitais (21,1%) são mais culpadas do que Marta Temido, de acordo com este inquérito.

10,4% não sabem ou não responderam a esta questão, enquanto 7,9% indicaram que são os médicos e os enfermeiros os maiores culpados por esta situação.

Perante estas dificuldades, Temido deve ser demitida? Praticamente metade (49,6%) respondeu que não. 39,3% acham que a ministra da Saúde deveria sair já e os restantes 11,1% não responderam ou não sabem

ZAP //

9 Comments

  1. Pena é que Portugal vive em sistema de interesses de grupos, de outra forma, com uma Justiça Capaz e independente dos sistemas, estes casos seriam severamente punidos, já que é claro que estas administrações erram não por incapacidade ou ato inocente, fazem-no com propósito politico, partidário, coletivo, com interesses diretos e indiretos.
    Não é por acaso que as Ordens Profissionais e Sindicatos passam 24 em 24 horas nos écrans de televisão, e não existe uma comissão, uma organização, seja ela dos direitos do telespectador, da ética, do doente, do cidadão, uma qualquer das centenas que vivem á custa direta ou indireta dos nossos impostos ou europeus.
    Assim como era necessário investigar porque razão, qualquer profissional em qualquer atividade em Portugal, tem muita Dificuldade em conseguir uma Baixa Medica, anda Anos e muitos anos podres de doença, para conseguir uma reduzida baixa de doença, uma pequena REFORMA, e estas classes conseguem Baixas Medicas, Prolongadas, e Lautas REFORMAS ás Resmas e em coletivo, no alto gozo de Verão, pontes ou feriados, claro que não seria necessário qualquer investigação, de tao claro e visível que é, mas como vivemos num sistema de interesses os grupos entendem-se bem.

  2. Ó Sr(a) Fa:
    É tão ignorante como a ministra da saúde e fala (pelos cotovelos) do que não sabe, mas faz afirmações como se trabalhasse na área da saúde. Porque não pergunta a quem lá trabalha dia a dia, hora a hora, médicos, enfermeiros auxiliares, administrativos, adminitradores, para que pessoas como o Sr(a) usufruam dum SNS que ainda é um dos melhores do mundo, apesar da má gestão central (ministério e seus boys). Fale do que sabe, e se não sabe, informe-se ou não diga disparates. Já viu um médico ser nomeado para ministro da Justiça? Ou da Economia?

  3. Ponham os centros de saúde familiar a trabalhar, que são uns malandros, não fazem nada, ou então acabem com eles,tal como estão a funcionar não servem de nada, o médico familiar é um mito impossível de concretizar, e não serve de nada, são muito, muito pouquinhos utentes que estejam bem, contentes com o Médico de Família, talvez venham a servir para alimentar tachos.

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