“Jogam pela França mas são todos de Angola”: O cântico racista de adeptos argentinos

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Um grupo de adeptos argentinos presentes no Qatar entoou um cântico racista e transfóbico direcionado à seleção francesa.

O cântico de um grupo de adeptos argentinos no Qatar está a dar que falar nas redes sociais. Numa transmissão em direto ao canal TyC Sports, um grupo de fãs cantou uma música racista e ofensiva sobre a seleção francesa, a atual campeã em título.

“Jogam pela França, mas são todos de Angola”; “Andam com travestis como o Mbappé”; “A mãe é nigeriana e o pai camaronês, mas o passaporte diz que é francês”. São estes os versos, traduzidos do espanhol para o português, cantados pelos adeptos albicelestes.

O jornalista acabaria por interromper os adeptos já perto do fim, repetindo a palavra “censurados”.

Os argentinos talvez ainda não terão esquecido a derrota nos oitavos de final do último Mundial, disputado na Rússia, em 2018. França derrotou a Argentina, por 4-3.

O podcast Fútbol Infinito fez um levantamento e concluiu que há 137 jogadores a representar uma seleção na qual não nasceram.

A realidade é que França é das seleções com menos jogadores nascidos fora do país. Os gauleses contam com apenas três destes atletas: Steve Mandanda (RD Congo), Eduardo Camavinga (Angola) e Marcus Thuram (Itália). Este último, filho do lendário Lilian Thuram, só nasceu em Itália porque, na altura, o seu pai jogava no Parma.

A Argentina é apenas uma das quatro seleções presentes no Mundial do Qatar cujos convocados nasceram todos no país.

Daniel Costa, ZAP //

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