Brunei proibe o Natal para defender religião muçulmana

Andy Noren / Flickr

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O sultão do Brunei decidiu que todos os muçulmanos que celebrem o Natal abertamente enfrentam uma pena de prisão que pode chegar até aos cinco anos.

O sultão Hassanal Bolkiah, proibiu todas as celebrações de Natal no Brunei, o país situado na ilha do Bornéu, a fim de proteger a religião muçulmana, conta o The Telegraph.

Os muçulmanos que celebrem esta época de forma aberta, isto é, todos aqueles que enviem mensagens festivas ou usem chapéus de Pai Natal, podem estar sujeitos a levar com uma pena que pode chegar aos cinco anos de prisão.

Todos os outros que não estejam ligados à religião muçulmana poderão fazê-lo, desde que o pratiquem dentro da sua comunidade e alertem primeiro as autoridades.

Num total de 420 mil pessoas, pelo menos 65% da população no Brunei rege-se pela religião muçulmana.

“Estas medidas têm como objetivo controlar o ato de celebrar o Natal de forma excessiva e aberta, o que pode prejudicar o ‘aqidah’ (fé em português) da comunidade muçulmana”, disse o ministro dos Assuntos Religiosos do país.

Alguns cidadãos já reagiram a esta proibição e começaram a publicar fotografias de Natal com a hashtag #MyTreedom.

No ano passado, o sultão já tinha causado alguma revolta quando introduziu uma lei que permite como formas de punição o apedrejamento, as chicotadas e amputação.

ZAP

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