Grupo dos BRICS vai ganhar seis novos membros

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Alet Pretorius / EPA

Lula da Silva, Xi Jinping, Cyril Ramaphosa, Narendra Modi e Sergei Lavrov na cimeira dos BRICS

O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou hoje a entrada da Argentina, Egito, Etiópia, Irão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos no grupo de economias emergentes BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

“Decidimos convidar a República da Argentina, a República Árabe do Egito, a República Federal da Etiópia, a República Islâmica do Irão, o Reino da Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, para serem membros de pleno direito, efetivo a partir de 01 de janeiro de 2024”, anunciou.

O líder sul-africano falava em conferência de imprensa conjunta, em Sandton, sobre o resultado das deliberações da 15.ª cimeira de chefes de Estado e de Governo do BRICS, hoje terminada, em Joanesburgo, África do Sul.

Ramaphosa disse que os líderes BRICS adotaram a declaração “Joanesburgo II” da 15.ª Cimeira dos BRICS.

O bloco representa atualmente mais de 42% da produção mundial e deve mudar a economia mundial até 2030, sendo os maiores parceiros comerciais de África.

Nos últimos dois dias, chefes de Estado do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul estiveram envolvidos em conversações sobre vários temas, incluindo o reforço da cooperação de segurança, energética, comercial, económica, social.

Brasil, Índia e África do Sul estiveram representados pelos respetivos chefes de Estado na cimeira dos BRICS, que decorreu entre 22 e 24 de agosto.

A Rússia, que também integra o bloco, esteve representada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov.

Cerca de 1.500 líderes empresariais de vários países participaram no Fórum empresarial do bloco, segundo o presidente sul-africano.

Lusa //

8 Comments

  1. Não me parece que a Arábia Saudita ou os EAU sejam miseráveis (tomara Portugal!). De qualquer modo, este grupo tem de mudar de nome – e tem potencial para se tornar ou uma nova grande potência ou um fracasso, pois tem lá tudo.

  2. Arábia Saudita e EAU inspiram-me profundo desprezo pelos seus valores e práticas, logo, segundo a definição de “miserável”, estará correto o comentário do Pois. Tem de consultar a definição de “miserável ” dado que, aparentemente, só conhecerá uma das suas definições.

  3. Estamos a assistir ao fim do imperialismo anglo-saxónico. Apoiados na força da China e da Rússia, os países até agora dominados vão ficar mais livres e mais desenvolvidos, e o mundo será mais pacífico. Agora só é preciso acabar com a NATO, a aliança agressiva dos imperialistas.

  4. Se os Direitos Humanos e os Direitos das Mulheres fossem a condição para se fazer parte dos BRICS, esta aliança não existia.

  5. Este Nuno Cardoso dava um belo comediante. Essa do “… os países até agora dominados vão ficar mais livres e mais desenvolvidos, e o mundo será mais pacífico…” partiu-me todo. Tem-se visto em África. Países dominados por fantoches apoiados pela Rússia através do grupo Wagner. Isso é liberdade, progresso e desenvolvimento. Ai Nuno, Nuno…

  6. …direitos humanos e direitos das mulheres…

    Como se houvesse direitos da mulheres que não fossem direitos humanos…Falar de direitos das mulheres como se fosse algo de distinto dos direitos humanos é um dos mais evidentes sinais de loucura dos nossos tempos…Mas talvez as mulheres se não considerem humanas, ou se considerem sobrehumanas…

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