Bomba cobrava 1,65 euros aos clientes ainda antes do abastecimento de combustível

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Marcelo Camargo / ABr

Um posto de abastecimento em Vila Pouca de Aguiar foi apanhado em flagrante delito a cobrar 1,65 euros aos clientes ainda antes destes começarem a abastecer as viaturas com combustível. É já o quarto caso semelhante que a ASAE deteta nos últimos meses.

A Autoridade e Segurança Alimentar e Económica (ASAE) avança esta segunda-feira que detetou, “em flagrante delito”, um posto de abastecimento de combustível em Vila Pouca de Aguiar, de gasóleo simples, numa prática especulativa em que cobrava 1,65 euros aos clientes ainda antes destes sequer começarem a abastecer os carros.

“Durante a ação os inspetores verificaram que, no início de cada abastecimento, após o reset do contador e mesmo antes de ser pressionado o manípulo da agulheta da bomba, o contador alterava-se automaticamente, cobrando valores até 1,65 euros, sem que o consumidor tivesse feito qualquer abastecimento efetivo”, revela a ASAE num comunicado.

A autoridade acrescenta que estas bombas já tinham sido sujeitas “a controlo metrológico este ano, exibindo o respetivo selo de validade e de conformidade, tendo-se procedido à sua selagem e respetiva apreensão, de forma cautelar, para a respetiva perícia técnica”.

“Em causa estão fortes indícios do crime de especulação (delito antieconómico) e eventual crime de falsificação de notação técnica, tendo os factos sido, de imediato, comunicados ao Ministério Público”, refere ainda a ASAE, que adianta que os factos foram “de imediato comunicados ao Ministério Público”.

É já a quarta vez que a ASAE deteta uma situação semelhante nos últimos meses.

ZAP //

6 Comments

  1. É verdade sim senhor!!!! E deve haver para aí muitas, eu há cerca de 3 semanas meti 10L de 95 sem chumbo no Intermarché de Vale Figueira, e depois de pagar é que me apercebi que o computador de bordo dava a mesma autonomia. Ou seja, entrou ar para o depósito. Falei com a recepcionista da bomba que disse que não tinha nada a ver com o assunto. Liguei para a GNR que me disse par ir apresentar queixa, mas depois de lá estar a falar como eles, disseram-me que o melhor era fazer a queixa no Livro de Reclamações, pois por aquele valor certamente e queixa iria ser arquivada.
    Assim em casa, fiz a queixa no Livro de Reclamações, e no Portal da Queixa, no Livro de Reclamações procedeu-se ao arquivamento da respetiva reclamação, pois a ENSE não verificou qualquer irregularidade (resposta muito rápida).

  2. À grande e à portuguesa! Nos supermercados os preços mudam diariamente, alguém acredita que o produtor está a lucrar com isso? Quem nos vai defender se o próprio governo mete a mão no nosso bolso consoante lhe apetece! Estamos entregues à bicharada!

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