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Benfica desmente “categoricamente” aliciamento a jogadores do Marítimo

José Sena Goulão / Lusa

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira

A SAD do Benfica emitiu esta quarta-feira um comunicado na sua página oficial a desmentir «total e categoricamente qualquer envolvimento direto ou indireto num pretenso aliciamento de jogadores ou qualquer outro agente desportivo em qualquer modalidade».

A reação do Benfica surgiu depois de o Correio da Manhã ter noticiado que a Polícia Judiciária (PJ) estaria a investigar um empresário com ligações ao Benfica, César Boaventura, por suspeita de aliciamento a quatro jogadores do Marítimo, sendo que um deles era o defesa brasileiro Patrick Vieira, num jogo da época 2016/2017, o qual as ‘águias’ acabaram por perder.

Na nota, os ‘encarnados’ consideram “absolutamente calunioso que alguém tivesse invocado o nome do Sport Lisboa e Benfica para qualquer tipo de aliciamento sobre jogadores ou qualquer outro agente desportivo. Trata-se de uma calúnia e de uma difamação”.

O Benfica aproveita para recordar que “em tempo oportuno requereu junto da Procuradoria-Geral da República (PGR) que se investiguem e que sejam inquiridos todos os responsáveis e entidades ligadas a todos os jogos disputados pelo Benfica nestes últimos cinco anos”.

A SAD ‘encarnada’ acrescenta que tomou conhecimento de uma reportagem “que se baseia no depoimento de um alegado jogador, que surge de cara tapada e voz distorcida”, e apela “a que o alegado jogador se dirija às autoridades competentes, único local para se conseguir o cabal esclarecimento da verdade”, além de questionar “se tal opção tem a ver com o clube que atualmente representa”.

O Benfica refere ainda “que o momento escolhido para a saída desta notícia visa tão-só desviar as atenções de outros processos” e que vai avançar “com os necessários processos judiciais contra todas as entidades e pessoas que de forma leviana atentem contra o seu bom-nome e a sua reputação”, finalizando que ainda não foi contactado para prestar qualquer tipo de esclarecimento por parte de qualquer entidade judicial.

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