As missões Artemis começam já no próximo ano. A NASA quer levar astronautas à Lua em 2024 e, na lista de objetivos, tem uma base lunar permanente até ao final da década. Aquele que seria o primeiro habitat construído numa superfície extraterrestre é um dos maiores desafios da agência espacial norte-americana.
Construir uma base lunar é uma das façanhas mais ambiciosas da NASA e tudo indica que poderá mesmo tornar-se realidade graças a uma parceria entre a agência espacial e a startup Icon, especializada em construções utilizando impressoras 3D. O principal obstáculo são os custos de transporte do material necessário para a obra.
A empresa, sediada no Texas, está a trabalhar com a NASA para desenvolver uma tecnologia capaz de transformar a poeira lunar num material muito semelhante ao betão, adiantou o CEO Jason Ballard, citado pela CNN.
Os astrónomos da Apollo descobriram que a poeira, além de abrasiva, é altamente pegajosa. Na superfície lunar há muito regolito, pelo que configura um grande abastecimento de matéria-prima se o projeto for bem-sucedido.
O Projeto Olympus – batizado em homenagem ao maior vulcão do Sistema Solar – é uma grande aposta da startup, a primeira a utilizar a impressão 3D para construir uma residência com autorização governamental para ser habitada.
“Pensamos em construções extraterrestres desde a fundação da Icon. Tenho a certeza de que aprender a construir noutros mundos nos trará os avanços necessários para resolver problemas habitacionais que encontramos neste mundo”, explicou Ballard.
A empresa constrói casas desde 2018, mas terá de lidar com uma realidade muito diferente: altos níveis de radiação, mudanças bruscas de temperatura e a queda frequente de micrometeoritos são três dos maiores entraves à construção de uma base lunar.
A Icon tem realizado várias experiências com pequenas quantidades de regolito lunar para se familiarizar com a poeira, de forma a alterar o seu estado usando micro-ondas, lasers e luz infravermelha.
Entre as ideias já colocadas em cima da mesa está o preenchimento das paredes dos quartos com membranas de água para proteger da radiação e um sistema de iluminação capaz de simular o ciclo de dia e noite, para ajudar no sono dos habitantes.
Ballard também está otimista quanto ao potencial da tecnologia para a Terra. O responsável acredita que as descobertas do Projeto Olympus podem ajudar a resolver a crise imobiliária global.
A startup está a trabalhar em conjunto com as empresas de arquitetura Blake Ingels Group (BIG) e Space Exploration Architecture (SEArch+) na elaboração deste projeto.
Estamos numa epoca que grandes potencias comecam cobicar os minerios dos proximos planetas e satelites…. Nao seria melhor criar um organismo mundial para regular todas essas cobicas…para que possamos ir mais alem sao necessarios cooperacao e muito engenho…deixar projetos por um ou outro pais isolado nao ‘e bom….acreditem ou nao mas existem muitos por ai com exelentes ideias melhores do que qq agencia….
Deixe lá isso. O ser humano nunca saiu nem nunca sairá da terra! Até esses “astronautas” não passam de passageiros de uma aeronave. É, pois é. A EEI circula à volta da terra a uns míseros 400 km. A atmosfera terrestre vai para além dos 2 mil! Ora para serem astronautas teriam que viajar fora da atmosfera terrestre! Coisa que nunca ninguém ainda conseguiu.