Nos últimos quatro anos, os principais bancos portugueses fecharam um terço das suas agências. Em 2018, encerraram um balcão por dia.
Os bancos nacionais continuam a fechar balcões, numa tendência que já dura desde 2012. No ano passado, os bancos encerraram 357 balcões, ou seja, praticamente um por cada dia do ano, segundo os dados para 2018 da Associação portuguesa de Bancos (APB), cedidos ao Jornal de Negócios.
Em 2018, Lisboa e porto foram as cidades mais afetadas. Lisboa passou de ter 492 agências em 2015 para apenas 392 no ano passado, ou seja, menos 100 balcões. O mesmo aconteceu no Porto, que registou uma quebra de 39.
Esta tendência para a redução do número de postos bancários acontece num período em que o setor financeiro aposta fortemente na redução de custos. A Caixa Geral de Depósitos, por exemplo, tem de fechar 180 agências até 2020.
De acordo com os dados da APB, os principais bancos tinham 2441 balcões em 2018, um valor que representa uma quebra de 30% face aos 3447 balcões que existiam em 2015, no primeiro ano após a saída da troika de Portugal.
