Banco alimentar na Nova Zelândia distribui acidentalmente droga em vez de rebuçados

Fundação de Drogas da Nova Zelândia

A instituição distribuiu rebuçados aparentemente selados que foram recebidos de uma doação. Na verdade, os doces continham metanfetaminas.

Um banco alimentar da Nova Zelândia distribuiu inadvertidamente rebuçados com metanfetaminas depois de alguém ter doado os doces.

A Auckland City Mission, uma instituição de caridade com 100 anos de existência que trabalha com pessoas sem-abrigo em Auckland, na Nova Zelândia, recebeu o que pensava ser uma doação de rebuçados.

O banco alimentar só aceita artigos selados, e os rebuçados de ananás em embalagens da marca malaia Rinda “pareciam ser assim quando foram doados”, de acordo com Helen Robinson, da City Mission.

Não estavam misturados com metanfetaminas. Eram apenas drogas simples.
De acordo com a New Zealand Drug Foundation, os rebuçados continham até 300 vezes a quantidade média que uma pessoa consumiria, escreve a Vice.

Infelizmente, disfarçar a droga desta forma é uma prática comum de tráfico. Há alguns anos, foram encontrados mil milhões de dólares em metanfetaminas num carregamento de água de coco. No ano passado, a Nova Zelândia confiscou metanfetaminas em jarros de xarope de ácer e óleo de cozinha.

Ben Birks Ang, porta-voz da Fundação, acredita que é provável que tenham sido distribuídos ainda mais rebuçados adulterados por todo o país. Ang disse que os rebuçados tinham um valor de rua elevado de 1000 dólares neo-zelandeses por peça, o que equivale a cerca de 550 euros.

Um representante da Rinda negou qualquer envolvimento no incidente. “Queremos deixar claro que a Rinda Food Industries não usa nem tolera o uso de quaisquer drogas ilegais nos nossos produtos”, disse Steven Teh, diretor-geral da empresa, que avança que a marca está disposta a cooperar com as autoridades.

Quanto às pessoas que consumiram os rebuçados, uma delas relatou o “sabor estranho” do rebuçado, enquanto outras foram levadas ao hospital para tratamento – incluindo um membro do pessoal do banco alimentar, uma criança e um “jovem”. Felizmente, todos eles já tiveram alta.

ZAP //

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