Depois de um avião da Alaska Airlines ter perdido uma porta durante um voo, na sexta-feira, nos Estados Unidos da América (EUA), a Administração Federal da Aviação (FAA) informou que 171 aviões da Boeing vão ser alvo de “inspeção imediata”.
Cerca de 170 aviões da Boeing vão ser inspecionados antes de voltarem a operar, depois de um incidente ocorrido na sexta-feira com um aparelho nos EUA.
Segundo a diretiva da FAA, 171 aviões 737 Max 9 da Boeing têm de ser submetidos a uma “inspeção imediata” pelas companhias aéreas que os utilizam “antes de realizarem um novo voo”, estimando-se que a operação demore entre quatro a oito horas por aeronave.
A decisão surge na sequência de um incidente com um avião da Alaska Airlines que fez uma aterragem de emergência na sexta-feira à noite em Portland, noroeste dos Estados Unidos, depois de uma janela e um pedaço da fuselagem terem caído.
Federal officials have ordered the immediate grounding of some Boeing 737 Max 9 jetliners until they are inspected after an Alaska Airlines plane suffered a blowout that left a gaping hole in the side of the fuselage.
Watch the footage captured by one of the passengers. pic.twitter.com/BTeQYSvPZr
— The Associated Press (@AP) January 6, 2024
O Boeing 737 Max 9 regressou a Portland, no estado de Oregon, aos 35 minutos de voo para a Califórnia, depois de uma secção exterior, incluindo uma janela, ter caído.
A companhia aérea informou que o avião aterrou em segurança com 174 passageiros e seis membros da tripulação.
O buraco provocou a despressurização da cabina, mas a companhia não forneceu informações sobre se alguém ficou ferido ou sobre a possível causa.
A Alaska Airlines informou, horas depois, que decidiu imobilizar temporariamente todos os seus 65 aviões 737 Max 9 para efetuar inspeções.
A Boeing disse que estava “a trabalhar para reunir mais informações” sobre o incidente, segundo a televisão britânica BBC.
“Uma equipa técnica da Boeing está pronta para apoiar a investigação”, declarou o fabricante norte-americano.
ZAP // Lusa