O alegado autor de um empurrão a um adepto do Benfica, no jogo particular de futebol frente à Académica, ficou com termo de identidade e residência.
À saída do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra, o advogado do autor do empurrão referiu que, após primeiro interrogatório, não foi adicionada mais nenhuma medida de coação, ficando apenas com termo de identidade e residência (TIR), aplicada na segunda-feira, quando este se apresentou numa esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) da cidade e foi constituído como arguido.
Um adepto do Benfica ficou ferido em consequência dos desacatos ocorridos no jogo particular de futebol com a Académica, no sábado, em Coimbra, que os campeões nacionais venceram por 8-0, estando internado e sob observação, devido à fratura de uma vértebra da coluna, informou, no domingo, o clube lisboeta.
Segundo o advogado do arguido, que não quis dar o seu nome, perspetiva-se uma eventual suspensão provisória do processo por parte do Ministério Público. A agência Lusa tentou obter esclarecimentos junto do DIAP de Coimbra, mas sem sucesso.
O advogado do alegado autor do empurrão referiu que o seu cliente “lamenta o sucedido”, salientando que foi um gesto “irrefletido e involuntário”.
O arguido, que já pertenceu à claque da Académica Mancha Negra “não tem nenhum sentimento de animosidade contra a vítima ou contra o Benfica”, estando preocupado “com o estado de saúde da vítima”, frisou o advogado.
O jogo esteve interrompido durante cerca de oito minutos devido a incidentes nas bancadas entre adeptos – que chegaram a ‘refugiar-se’ na pista de atletismo -, levando à intervenção policial.
Um homem foi detido e quatro pessoas identificadas foi o resultado dos incidentes.
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