Kasra Ganjavi / Wikimedia
B.B. King no Roy Thomson Hall, em Toronto, em maio 2007
A lenda do blues B.B. King morreu de causas naturais, confirmaram as autoridades do estado americano de Nevada. A conclusão descarta a hipótese de assassinato, levantada por duas filhas do músico.
Segundo os especialista, a morte de King, de 89 anos, em maio, deve ser atribuída principalmente à doença de Alzheimer, agravada por doença arterial coronariana, diabetes, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e danos cerebrais devido ao baixo fluxo sanguíneo.
Os médicos legistas disseram esta segunda-feira que determinaram a causa da morte com base na autópsia, testes toxicológicos e consultas a um neuropatologista.
As autoridades decidiram investigar a hipótese de homicídio depois de as filhas do músico, Karen Williams e Patty King, terem acusado a empresária e o assistente do pai de envenená-lo.
As duas filhas afirmavam que parentes do músico foram impedidos de visitá-lo e que a sua empresária, LaVerne Toney, e seu o assistente pessoal, Myron Johnson, anteciparam a sua morte. “Acredito que o meu pai foi envenenado e que lhe foram administradas substâncias estranhas“, disseram Karen e Patty em declarações à polícia de Las Vegas.
No entanto, tendo em conta os factos, estas declarações são infundadas.
