A água, um dos recursos mais importantes para as populações, é cada vez mais escassa no planeta. Para travar o desperdício diário, a empresa australiana CINTEP criou um chuveiro capaz de poupar 70% de água e energia.
O desperdício doméstico de água em Portugal atinge, anualmente, cerca de 750 milhões de euros, dos quais entre 70 e 80 por cento, são gastos com chuveiros e autoclismos.
Através da captação e reciclagem da água usada em tempo real, gerindo os gastos em cada duche, a CINTEP desenvolveu um equipamento com capacidade para travar o desperdício e a factura de água.
De acordo com o site oficial da empresa australiana, a tecnologia prima também pela rapidez no aquecimento da água, o que ajuda a controlar os gastos da electricidade.
O modo de funcionamento é relativamente simples e o «mais eficiente» do mundo, segundo a CINTEP. O sistema usa apenas três litros de água limpa por duche. A reciclagem é feita enquanto o banho está a decorrer.
O processo demora apenas 30 segundos. Desta forma, garante a empresa, ninguém tomará banho com a água usada por outra pessoa.
Depois de filtrada, a água passa por um sistema de pasteurização antes de ser reutilizada, eliminando 99% das bactérias presentes.
De acordo com o The Guardian, a empresa australiana afirma só precisar de vender 2.500 unidades deste inovador chuveiro para alcançar o objectivo de economizar um bilião de litros de água até 2017.
A CINEP espera colocar o produto no mercado até ao Verão de 2015, pelo preço de cerca de 4200 euros.
Resta saber se a poupança na factura da água e energia e a consciência ambiental são suficientes para justificar este significativo custo para os consumidores?
CG, ZAP
O problemas destas alternativas de poupança energetica e agua é que são equipamentos muito caros e são condenados á partida pelos consumidores, no entanto e no caso de poupança de agua é bem possivel fazer reaproveitamento de aguas resisiduais sem grandes investimentos, mas por essa mesma razão tambem ninguem investe muito nisso e o comum cidadão não tem “engenho” suficiente para por mãos é obra.