Atiradores britânicos e norte-americanos testaram – e aprovaram – um novo material de camuflagem que é um autêntico “manto da invisibilidade” ao estilo do Harry Potter, que os torna literalmente invisíveis no campo de batalha.
Durante o testes nos EUA, os snipers usaram uma camuflagem de alta tecnologia feita de um material, chamado Vatec, que os esconde até de detetores por infravermelhos ou calor. O Vatec pode ser moldado de várias formas e com várias texturas diferentes para se adaptar ao terreno onde os militares se encontram.
Este tipo de camuflagem contém milhares de células sensíveis à luz, que detetam as cores à sua volta e as imitam. O Daily Mail explica que este é apenas mais um passo na investigação de camuflagem, já que se está a tentar replicar a camuflagem natural de animais como lulas e polvos, que se adaptam ao ambiente que os rodeia para evitar predadores.
Xuanhe Zhao, engenheiro do Massachusetts Institute of Technology (MIT), afirmou ao jornal que tem “muita confiança na utilidade deste material como camuflagem militar”. O investigador descreve que neste momento as forças armadas investem milhões de dólares a desenvolver novos padrões de camuflagem, mas são sempre estáticos, e não dinâmicos. Se usar um padrão desenhado para a floresta no deserto, não funciona”.
“Uma camuflagem dinâmica permitiria aos soldados e aos seus veículos adaptarem-se instantaneamente ao ambiente que os rodeia”.
Os testes com atiradores britânicos e norte-americanos foram feitos no início deste ano, no recinto do exército norte-americano para técnicas de guerra experimentais em Fort Benning, na Geórgia. O material criado com esta tecnologia de “modulação de aparência” ainda não está disponível para o campo de batalha, mas isto pode acontecer já nos próximos anos.
“Os rapazes estão desesperados para que o exército britânico compre isto. Em vez de andar com fios, tinta em spray e escudos térmicos, podemos usar apenas este único material, que é muito leve”, explicou ao Daily Mail um militar que participou nos testes.
ZAP
Gostei muito desta nova novidade, já a deviam era ter inventado à mais tempo, agora é preciso ter cuidado para não ir parar a mãos erradas.
Eu duvido que vá parar a mãos erradas ‘acidentalmente’… agora, vender…
Gostava que os comentadores não insultassem a língua portuguesa e redigissem sem erros ortográficos.