Tiroteio na cidade austríaca de Graz, esta terça feira, fez vários feridos, incluindo alunos e professores, e pelo menos 9 mortos. Outro ataque com faca numa escola em França fez uma morte. Ambos os suspeitos são adolescentes.
Um tiroteio que teve lugar esta terça feria numa escola secundária na cidade austríaca de Graz e fez pelo menos 9 mortos e vários feridos graves ocorreu por volta das 10h da manhã.
Segundo o jornal austríaco OE24, quatro meninas de uma turma do 5.º ano estão entre as vítimas. Uma aluna terá sido morta do lado de fora do prédio, e três meninos do 8.º ano também estarão entre as vítimas.
O suspeito, que a polícia acredita ser um estudante, cometeu suicídio no local, de acordo com relatos ouvidos pela Euronews.
O porta-voz da polícia de Graz, Sabri Yorgun, disse que forças especiais estavam entre as equipes enviadas à escola secundária após uma chamada recebida às 10h, e que as autoridades estavam a trabalhar para obter uma visão geral do sucedido.
A polícia cercou o edifícios, e pediu à população que evite a área ao redor da escola, na rua Dreierschuetzengass. De acordo com a BBC, estão vários agentes policiais no local, incluindo unidades especiais. Este canal também fala em “vários” mortos, sem avançar um número concreto.
Graz é uma cidade com cerca de 300.000 habitantes e é a capital da província de Styria, no sul da Áustria.
Auxiliar de ensino morta por aluno em França
O presidente francês Emmanuel Macron fala no X de uma “onda de violência sem sentido”. Numa escola francesa, uma auxiliar de ensino foi esfaqueada até à morte por um aluno de 15 anos, na cidade de Nogent.
O estudante do ensino secundário foi detido depois de ter atacado a assistente de 31 anos com uma faca durante uma verificação de mochilas. A assistente pedagógica estava “simplesmente a fazer o seu trabalho, recebendo os alunos à entrada da escola”, disse à France24 Elisabeth Allain-Moreno, secretária-geral do sindicato dos professores SE-UNSA, que partilha a “imensa dor” perante o episódio.
As buscas por armas nas mochilas dos alunos começaram a ser feitas em França em março devido aos episódios deste tipo.Depois de um ataque semelhante em Nantes em abril, o primeiro-ministro François Bayrou apelou a “controlos mais intensivos à volta e dentro das escolas”.